quinta-feira, 29 de maio de 2014

A Teologia do Crescimento


A Teologia do Crescimento.

O Conhecimento Teológico para Melhor Servir!

Há uma reflexão da qual não sei quem é o autor, que considero urgente nesses dias:

Antes de conhecer Deus academicamente, o teólogo precisa conhecê-lo pessoalmente. Antes de se enveredar pelo problema filosófico e teológico do sofrimento, o teólogo precisa aprender a chorar com os que choram e a alegrar-se com os que se alegram. Por ser reconhecido como teólogo, ele será ouvido, lido, consultado, citado, e, portanto não pode inventar suas teologias, assim como o profeta não podia inventar suas visões nem declarar “assim diz o Senhor”, se o Senhor nada lhe dissera. O teólogo precisa caminhar lado a lado com a fé e com a razão e, se em algum momento tiver de abrir mão de uma delas, deve ficar com a fé.

Duas perguntas:

Sua vida está sem significado (propósito)?

Já ouviu falar nos Moravianos?

Falar em Morávia, hoje em dia, parece estranho aos nossos ouvidos. Na verdade, não temos familiaridade com esse nome.

A Morávia foi o útero mater de um dos maiores movimentos de missões existentes no mundo até então. Foi lá que o Conde Zinzendorf, impulsionado pelo desejo profundo de evangelizar o mundo, realizou um grande projeto de Deus, despertando a Igreja para missões mundiais.

A Morávia e a Boêmia eram duas províncias situadas a noroeste do império austríaco e faziam fronteira com a Saxônia. A Morávia do século XVIII localizava-se na Europa Central, no centro da antiga Tchecoslováquia.

Wiliam Carey é considerado o pai das missões Protestantes, primariamente pelo fato de ter ele fundado a Sociedade Missionária Batista. Tal sociedade teve seu início em 1792, 275 anos após Martinho Lutero ter afixado as Noventa e Cinco Teses à entrada da Igreja de Wittemberg em 1517. Essa sociedade foi um veículo Protestante para o envio de missionários ao mundo não-cristão. Carey, contudo, não inventou o movimento missionário Protestante. Ele construiu a plataforma da qual o movimento missionário Protestante tinha lançado, de uma série de pranchas cortadas durante séculos, entre Lutero e ele. Uma dessas pranchas foi o Pietismo, um movimento evangélico interdenominacional e internacional, que procurava revitalizar a igreja existente, através de pequenos grupos dedicados ao estudo da Bíblia, oração, responsabilidade mútua e missões. August Hermann Francke definiu a agenda do Pietismo em apenas doze palavras: 

“uma vida mudada, uma igreja reavivada, uma nação reformada, um mundo evangelizado”.

Duas outras pranchas significativas na plataforma de Carey foram a Igreja Moraviana e os Puritanos. Os Moravianos foram os primeiros Protestantes a colocar em prática a idéia de que a evangelização dos perdidos é dever de toda a igreja, e não somente de uma sociedade ou de alguns indivíduos. Anteriormente, a responsabilidade pela evangelização havia sido lançada nos degraus dos governos, através das atividades colonizadoras deles. Os Moravianos, contudo, criam que as missões são responsabilidade de toda a igreja local.

A história dos Moravianos antecede à Reforma. Conhecidos originalmente como os Unitas Fratrum, ou a Unidade dos Irmãos, esses cristãos Checos foram os seguidores do mártir John Huss, um Reformador antes da Reforma. Ele foi martirizado em 6 de julho de 1415, e os Moravianos honram sua morte no calendário deles ainda hoje. Após a morte de Huss, seus seguidores, que foram muitas vezes conhecidos como Hussitas, ou como os Irmãos Boêmicos, experimentaram um verdadeiro ressurgimento. Eles se reorganizaram no ano de 1457, e no tempo da Reforma havia entre 150 a 200 mil membros em quatrocentas igrejas por toda a Europa Central. Mas, no levante das guerras dos 1600, a Boêmia e Morávia (República Checa) foram dominadas por um rei católico romano, o qual desencadeou uma terrível perseguição contra os Moravianos. Quinze de seus líderes foram decapitados. Os membros da igreja foram mandados para os calabouços e para as minas para trabalhos forçados. As escolas deles foram fechadas. Bíblias, hinários, catecismos e escritos históricos foram totalmente queimados. Foram todos espalhados. De fato, 16 mil famílias, repentinamente, se tornaram refugiadas. Por quase cem anos procuravam fugir da perseguição. Por causa disso formaram uma poderosa rede de cristãos “clandestinos” através de pequenas células.

Paul Pierson, missiólogo, escreveu: “Os Moravianos se envolveram com o mundo das missões como uma igreja, isto é, toda a igreja se tornou uma sociedade missionária”. Devido ao seu profundo envolvimento, esse pequeno grupo ofereceu mais da metade dos missionários Protestantes que deixaram a Europa em todo o século XVIII.

Devido os Moravianos terem sido pessoas sofredoras, podiam facilmente se identificar com aqueles que sofriam. Eles iam àqueles que eram rejeitados por outros.

Eles colocavam o crescimento do reino de Cristo acima de uma expansão denominacional. A obra missionária Moraviana era regada de oração. No ano de 1727, em Herrnhut na Alemanha, ocorreu um grande avivamento espiritual, os Moravianos começaram uma vigília de virada de relógio, vinte e quatro horas por dia, sete dias por semana, trezentos e sessenta e cinco dias por ano. E eles não oravam por aquilo que não estavam dispostos a ser a resposta.

Deve-se ter me mente que quanto mais saudável for a igreja no sentido bíblico-teológico, maior e melhor será seu crescimento, pois uma igreja saudável cresce naturalmente.

Em seu livro: “Igrejas amigáveis e acolhedoras, George Barna, demonstra por meio de pesquisas que as igrejas que crescem em quantidade e qualidade, são aquelas que estão interessadas nas necessidades das pessoas, e naquilo que faz com que "suas mentes se debatam".

Por que uma mensagem tão bem preparada pelo pastor as vezes não prende atenção dos ouvintes nem faz a igreja crescer?

A Resposta remonta o período pós-reforma:

A modernidade tirou Deus do centro do universo e colocou o homem, os valores deixaram de vir do plano transcendental e passaram a ser ditados pela vida terrena. No contexto de profundas crises humanas, mudanças irão surgir nas múltiplas faces sociais e culturais. Podemos dizer que nas últimas décadas do século XX entra em cena um espectro fantasmagórico e um ar perfumado de incertezas e dúvidas: o pós-modernismo. Há uma ruptura com o mundo ordenado da modernidade e a crença no progresso vira comicidade (piada). Mudanças ocorrem em vários campos, as “certezas” se diluem em incertezas. Entra em cena no século XXI um novo conceito: “O hipermodernismo”, no hipermundo a marca tornou-se mais importante do que nossos desejos, e gostos para consumir. Hipermodernidade é o termo criado pelo filósofo francês Gilles Lipovetsky para delimitar o momento atual da sociedade humana. O termo “hiper” é utilizado em referência a uma agravamento dos valores criados na Modernidade, atualmente elevados de forma a criar uma ícone um modelo representativo.

A luz de uma teologia mais consistente é possível responder a essa sociedade, e ainda fazer “transformação social”, isto por meio da proclamação (pregação) do evangelho, se levarmos a sério que os problemas da sociedade tem sua origem na queda, uma vez que o indivíduo tenha sua mente transformada, (aberta), pelo evangelho de uma forma integral, ele estudará, trabalhará e buscará ser útil de forma tangível no contexto social onde está inserido.

Os Dois Jovens Moravianos

Durante esse período dois jovens Moravianos, de 20 anos ouviram sobre uma ilha no Leste da Índia cujo dono era um britânico agricultor e ateu, este tinha tomado das florestas da África mais de 2000 pessoas e feito delas seus escravos, essas pessoas iriam viver e morrer sem nunca ouvirem falar de Cristo.

Dois jovens Moravianos, de 20 anos ouviram sobre uma ilha no Leste da Índia cujo dono era um Britânico agricultor e ateu, este tinha tomado das florestas da África mais de 2000 pessoas e feito delas seus escravos, essas pessoas iriam viver e morrer sem nunca ouvirem falar de Cristo.

Esses jovens fizeram contato com o dono da ilha e perguntaram se poderiam ir para lá como missionários, a resposta do dono foi imediata: ” Nenhum pregador e nenhum clérigo chegaria a essa ilha para falar sobre essa coisa sem sentido”. Então eles voltaram a orar e fizeram uma nova proposta: “E se fossemos a sua ilha como seus escravos para sempre?”, o homem disse que aceitaria, mas não pagaria nem mesmo o transporte deles. Então os jovens usaram o valor de sua própria venda para custear sua viagem.

No dia que estavam no porto se despedindo do grupo de oração e de suas famílias o choro de todos era intenso, pois sabiam que nunca mais veriam aqueles irmãos tão queridos, quando o navio tomou certa distância eles dois se abraçaram e gritaram suas ultimas palavras que foram ouvidas:

“QUE O CORDEIRO QUE FOI IMOLADO RECEBA A RECOMPENSA DO SEU SOFRIMENTO“.

Talvez devêssemos nos convencer, que não devíamos orar se não estivéssemos dispostos a ser a resposta pelo o que estamos orando.

Isso me lembrar a canção de Anderson Freire: “Força e Sabedoria”: (clique para ouvir)



Rodrigo Martins, professor e vice-diretor no ITQ Juiz de Fora MG


domingo, 11 de maio de 2014

Colhemos o que Plantamos



A Lei da Semeadura.


Colhemos sempre a mesma espécie daquilo que semeamos.

“Das duas uma”: ou está faltando paginas na Bíblia, ou está faltando leitura dela!

É Ler e Observar...

Gálatas 6:6-10 - “O que está sendo instruído na palavra partilhe todas as coisas boas com quem o instruiNão se deixem enganar: de Deus não se zomba. Pois o que o homem semear, isso também colherá. Quem semeia para a sua carne, da carne colherá destruição; mas quem semeia para o Espírito, do Espírito colherá a vida eterna. E não nos cansemos de fazer o bem, pois no tempo próprio colheremos, se não desanimarmos. Portanto, enquanto temos oportunidade, façamos o bem a todos, especialmente aos da família da fé.”

Oséias 8:7a - "Eles semeiam vento e colhem tempestade.”

Provérbios 22:8 - “Quem semeia a injustiça colhe a maldade; o castigo da sua arrogância será completo."

Oséias 10:12 - “Semeiem a retidão para si, colham o fruto da lealdade, e façam sulcos no seu solo não arado; pois é hora de buscar o Senhoraté que ele venha e faça chover justiça sobre vocês.”

Eclesiastes 11:6 - “Plante de manhã a sua sementee mesmo ao entardecer não deixe as suas mãos ficarem à toapois você não sabe o que acontecerá, se esta ou aquela produzirá, ou se as duas serão igualmente boas.”