Este é assunto que de uns anos para cá tem se tornado matéria de capa de revistas e tomado o raciocínio de muitos na tentativa de explicar o que de fato é a Intuição. A respeito de “intuição”, poderíamos dizer que ela é o discernimento rápido, a percepção clara e imediata.
vejamos um exemplo na Bíblia:
1ª Samuel 21:10 – 15 com atenção versos 12 e 13: “E Davi levantou-se, e fugiu aquele dia de diante de Saul, e foi a Aquis, rei de Gate. Porém os criados de Aquis lhe disseram: Não é este Davi, o rei da terra? Não se cantava deste nas danças, dizendo: Saul feriu os seus milhares, porém Davi os seus dez milhares? E Davi considerou estas palavras no seu ânimo, e temeu muito diante de Aquis, rei de Gate. Por isso se contrafez diante dos olhos deles, e fez-se como doido entre as suas mãos, e esgravatava nas portas de entrada, e deixava correr a saliva pela barba. Então disse Aquis aos seus criados: Eis que bem vedes que este homem está louco; por que mo trouxestes a mim? Faltam-me a mim doidos, para que trouxésseis a este para que fizesse doidices diante de mim? Há de entrar este na minha casa?” Neste episódio o que houve, foi o reflexo rápido do qual chamei inicialmente a intuição. Davi agiu, intuitivamente para salvar sua vida. Com este exemplo bíblico em mente vamos discorrer mais sobre o que é a intuição, fique conosco até o final e boa leitura. A palavra intuição é compreendida de diferentes maneiras por diferentes pessoas. Não é fácil conceituar a intuição. Se consultarmos os dicionários, encontraremos algo do tipo: a intuição é o ato de ver, perceber, discernir, pressentir. Para uns ela é o discernimento rápido, a percepção clara e imediata. Para outros é a capacidade de pressentir acontecimentos ou caminhos que levam a soluções de difíceis problemas. Intuição: 1. Julgamento feito com base em informações incompletas; conhecimento ou sentimento resultante de processos mentais ou sensoriais inconscientes. 2. Ato de ver, perceber, discernir; percepção clara ou imediata; discernimento. 3. Ato ou capacidade de pressentir, pressentimento. No latim, intuitione significa “imagem refletida por um espelho”. À luz das descobertas da ciência, a expressão faz sentido. “Ela funciona como resultado de um processo mental realizado abaixo do nível da consciência”, diz o psicólogo Eugene Sadler-Smith, professor da Universidade de Surrey, na Inglaterra. É como se fosse um reflexo que se manifesta como percepção repentina. Para quem se habituou a encarar a intuição – também chamada de sexto sentido ou feeling (sensação em inglês) – como algo inexplicável ou místico, pode parecer estranho que ela tenha se transformado em objeto de interesse de pesquisadores. O sexto sentido conquistou, então, respaldo acadêmico? Sim. A ciência está começando a esclarecer os complexos processos mentais e corporais que estão por trás da intuição. Estudos apontam que a intuição é um processo que envolve a mente e até mesmo o coração ( conforme uma matéria que li um tempo atrás na Istoé Outubro de 2007). Alguns pesquisadores afirmam que o cérebro atua em 2 trilhas: uma é a da intuição. A outra, da lógica. "Segundo Carl Gustav Jung, uma das maiores referências nesse campo, a intuição é uma das quatro funções psicológicas do homem (as demais são sensação, sentimento e pensamento). “Intuir é algo natural da pessoa e pode ocorrer a partir de dados subliminares”, afirma a psicóloga Marion Gallbach, do núcleo de estudos junguianos da PUC de São Paulo. Quem encontra uma amiga e tem a impressão de que ela está triste, mesmo sem notar sinais aparentes, pode ter captado sutilezas percebidas somente pela intuição. Sonhos podem ser também manifestações do feeling. Mulheres sonham com freqüência que estão grávidas porque os corpos estão sensíveis às mudanças hormonais." Sem nenhuma dúvida, a intuição tem um papel importante no processo de decisão e no avanço do conhecimento. Como explicar, por exemplo, que o filosofo grego Demócrito, que viveu de 460 AC a 370 AC, tenha concebido a teoria atômica, segundo a qual tudo o que existe é composto por elementos indivisíveis chamados átomos, mais de vinte séculos antes da invenção dos recursos tecnológicos que permitiram estudar a estrutura da matéria. “Descobertas recentes de como a mente trabalha derrubaram a velha concepção de que análise e intuição são duas funções separadas que ocorrem em duas diferentes partes do cérebro. Na nova visão, análise e intuição são tão entrelaçadas que é impossível separá-las. Elas estão juntas em todas as situações. Não há boa análise sem intuição, e nem boaintuição sem análise. Alguns cientistas denominam o novo modelo do cérebro de “memória inteligente”, onde a análise coloca elementos em seu cérebro e a intuição os retira e os combina para criar algo novo ou tomar uma decisão.” William Duggan. É a memória que nos ajuda a tomar as decisões do dia-a-dia, que nos traz a lembrança de uma boa piada e que nos dá aquela idéia brilhante para a solução de um problema. A memória inteligente atua fazendo as conexões entre as experiências individuais e as informações armazenadas no nosso cérebro. O melhor conselho sobre intuição: Confie, mas verifique. Outro conselho: eduque sua intuição. Quanto mais conhecimento e experiência você acumular, mais rica a sua bagagem cultural e mais poderosa e confiável a sua intuição.
O cristão crê e age, porque tem consigo a Bíblia e uma experiência interna certa.
E Deus é o autor de ambos. A Bíblia é a revelação objetiva ou externa de Deus e a experiência é Sua revelação interna. A Bíblia, sem a experiência interna (experiência da salvação) jamais fará de alguém um crente. Ao mesmo tempo, uma experiência religiosa que não concorda com a Bíblia é falsa e perigosa. Saulo de Tarso era religioso, muito antes de ser cristão, e pensava ser seu dever fazer muitas coisas contrárias a Cristo. Acredito que a intuição é sim, um processo que envolve a mente e até mesmo o coração.
“Porque onde estiver o vosso tesouro, aí estará também o
vosso coração.” Mateus 6:21
Mas então o que é O Coração? Nos informa o Salmista: "Cria em mim, ó Deus, um coração puro, e renova em mim um espírito reto. " Salmos 51:10 Por que se considera o coração como o centro da vida física? A Bíblia coloca o coração como o centro de todo pensamento e o cérebro um instrumento que o coração usa para expressar-se “De dentro do coração do homem, é que procedem pensamentos maus, adultério, fornicação...”Marcos 7:20-21. De acordo com a Bíblia do coração procedem todas as coisas, (vida física, memória, condenação, salvação, etc.) “Sobre tudo o que deves guardar, guarde o teu coração, porque dele procedem as fontes da vida.” Provérbios 4:23. O centro onde todos os pensamentos trabalham e o qual molda o mecanismo humano. Deus nunca julga a humanidade pelo seu cérebro mas Ele julga pelo seu coração. Existem inúmeras passagens na Bíblia que mostram que no coração esta o centro de processamento. A percepção do coração. Percepção significa o poder de discernir o que nós ouvimos, vemos e lemos, o poder de discernir o que está acontecendo ao nosso redor e o que isso representa para a nossa vida. E esse poder também está no coração. É o poder de perceber e entender o trabalho de Deus, em cada momento de nossas vidas, e que apesar das circunstancias, todas as coisas trabalham para o bem daqueles que estão firmados em Jesus Cristo. A inclinação do coração. Deus através da Bíblia nos instruiu para que tenhamos sempre a Sua Palavra, os Seus mandamentos gravados em nossos corações, do que está cheio o coração é o que demonstraremos na vida pratica . A inclinação do coração será direcionada de acordo com o que colocamos dentro dele, se coisas de Deus ou coisas do mundo.
“O coração alegre aformoseia o rosto, mas pela dor do
coração o espírito se abate.” Provérbios 15:13
“O coração alegre é como o bom remédio, mas o espírito
abatido seca até os ossos.” Provérbios 17:22
|
Sou Pré-candidato a Vereador. Sou o Rodrigo Oliveira, Pastor em Juiz de Fora MG; Bacharel em Teologia; Pedagogo; Psicopedagogo; Neuropsicopedagogo; Pós-graduado em Filosofia e Sociologia e Docência do Ensino Superior.
terça-feira, 27 de agosto de 2013
A Intuição e o Cristão
quarta-feira, 14 de agosto de 2013
O Cristão no exercício da função (Profissão)
Posso ou Não Posso? Devo ou Não Devo?
Recentemente recebi várias
perguntas devido a uma pregação de um pastor que gosto muito, por ocasião de
uma mensagem onde ele responde acerca do policial cristão-evangélico, estar
numa situação com bandido, onde tenha que fazer uso de arma de fogo....
O tema levantou questionamentos sobre
outros vários assuntos:
Imagine um garçom cristão-evangélico
que serve bebidas numa festa entre elas bebidas alcoólicas. Imagine também que
no estabelecimento onde trabalha além de servir ele tenha que vender cigarros
além da bebida.
Imaginou?
Imagine que seu patrão lhe mande
pagar as contas da empresa e junto fazer um jogo na loteria, (e aproveitando
você faz uma “fezinha”), ele ainda pede que na volta você compre quatro maços
de cigarros.
Imaginou?
Percebo uma geração que conhece
cada vez menos a palavra de Deus, e em conseqüência dessa pouca intimidade com a
Palavra, não há boa interpretação, junte a isso outro grave problema em nossa
nação, que é a questão do “analfabetismo funcional”, logo, não se interpreta corretamente
o que a Bíblia diz.
Hoje temos gente demais com
visões, sendo que precisamos agora, de pessoas que tenham a interpretação, a
exemplo de Daniel. (Dn 2:19-28)
Vejamos primeiro a resposta
bíblica quanto ao policial, em seguida passaremos a loteria:
“Pois os governantes não devem
ser temidos, a não ser pelos que praticam o mal. Você quer viver livre do medo
da autoridade? Pratique o bem, e ela o enaltecerá. Pois é serva de Deus para o
seu bem. Mas se você praticar o mal, tenha medo, pois ela não porta a espada
sem motivo. É serva de Deus, agente da justiça para punir quem pratica o mal. Portanto,
é necessário que sejamos submissos às autoridades, não apenas por causa da
possibilidade de uma punição, mas também por questão de consciência.” Romanos
13:3-5 NVI
Compare com
“Tudo tem o seu tempo
determinado, e há tempo para todo o propósito debaixo do céu. Há tempo de
nascer, e tempo de morrer; tempo de plantar, e tempo de arrancar o que se
plantou; Tempo de matar, e tempo de curar; tempo de derrubar, e tempo de
edificar; Tempo de chorar, e tempo de rir; tempo de prantear, e tempo de
dançar; Tempo de espalhar pedras, e tempo de ajuntar pedras; tempo de abraçar,
e tempo de afastar-se de abraçar; Tempo de buscar, e tempo de perder; tempo de
guardar, e tempo de lançar fora; Tempo de rasgar, e tempo de coser; tempo de
estar calado, e tempo de falar; Tempo de amar, e tempo de odiar; tempo de
guerra, e tempo de paz.” Eclesiastes 3:1-8
O exercício da nossa profissão
deve ser feito com ética e alegria, a ética profissional é o conjunto de normas
éticas que formam a consciência do profissional. Ser ético é agir dentro dos padrões convencionais, é proceder bem,
é não prejudicar o próximo. Ser ético é cumprir os valores estabelecidos pela
sociedade em que se vive.
Espera-se por tanto do
funcionário seja ele evangélico ou não, que cumpra bem o papel que lhe foi delegado. Vejamos:
“Vós, servos, obedecei em tudo a
vossos senhores segundo a carne, não servindo só na aparência, como para
agradar aos homens, mas em simplicidade de coração, temendo a Deus.”
Colossenses 3:22
“Vós, servos, obedecei a vossos
senhores segundo a carne, com temor e tremor, na sinceridade de vosso coração,
como a Cristo; Não servindo à vista, como para agradar aos homens, mas como
servos de Cristo, fazendo de coração a vontade de Deus;” Efésios 6:5-6
Então, a primeira coisa a ser feita, é
verificar se há condenação à determinada atividade na Bíblia, em caso de não
haver, a questão é de foro íntimo, e está dentro dos padrões da liberdade
cristã, já se houver passagem nas escrituras condenando a dita pratica, não
cabe nem pergunta!
“Todas as coisas me são lícitas,
mas nem todas as coisas convêm. Todas as coisas me são lícitas, mas eu não me
deixarei dominar por nenhuma.” 1ª Coríntios 6:12
“Todas as coisas me são lícitas,
mas nem todas as coisas convêm; todas as coisas me são lícitas, mas nem todas
as coisas edificam.” 1ª Coríntios 10:23
O ato de participar de uma
loteria não é pecado, o desejo de ganhar lucros de maneira legal não transgride
nenhum mandamento da lei de Deus, desde que a maneira pela qual se obtém o
lucro não fira os princípios do amor a Deus e ao próximo. O lucro fácil que
pode vir de uma loteria também não se constitui, em si, algo condenável.
Sendo assim, jogar ou não na loteria está dentro da questão de foro íntimo.
Quanto ao funcionário que fica na
dúvida por estar comprando este ou aquele produto, executando essa ou aquela
função, nos evangelhos ha um registro interessantíssimo que responde a isso.
Quando alguns cobradores de impostos e alguns soldados que se convertiam
perguntaram como ficava sua condição espiritual, com respeito sua sua profissão, vejam o que João Batista lhes respondeu:
“E chegaram também uns
publicanos, para serem batizados, e disseram-lhe: Mestre, que devemos fazer? E
ele lhes disse: Não peçais mais do que o que vos está ordenado. E uns soldados
o interrogaram também, dizendo: E nós que faremos? E ele lhes disse: A ninguém
trateis mal nem defraudeis, e contentai-vos com o vosso soldo.” Lucas 3:12-14
Devemos manter o equilíbrio e ter uma “sobriedade
bíblica em tudo que fizermos”, conforme 2ª Timóteo 1:7:
“Porque Deus não nos deu o
espírito de temor, mas de fortaleza, e de amor, e de moderação.”
Lembrando que quando não houver “sentença
bíblica” a respeito de determinado assunto, fica valendo Colossenes 3:15:
“Que a paz de Cristo seja o juiz
em seus corações, visto que vocês foram chamados a viver em paz, como membros
de um só corpo. E sejam agradecidos.” NVI
Rodrigo Martins, Assistente Administrativo, Pastor, Professor de Teologia.
Assinar:
Postagens (Atom)