Sou Pré-candidato a Vereador. Sou o Rodrigo Oliveira, Pastor em Juiz de Fora MG; Bacharel em Teologia; Pedagogo; Psicopedagogo; Neuropsicopedagogo; Pós-graduado em Filosofia e Sociologia e Docência do Ensino Superior.
“Levantai,
ó portas, as vossas cabeças; levantai-vos, ó entradas eternas, e entrará o Rei
da Glória.” Salmos 24:7
O salmo é messiânico
porque traz em si valores proféticos acerca de Jesus, o Cristo quando da sua
ascensão.
“DO
Senhor é a terra e a sua plenitude, o mundo e aqueles que
nele habitam Porque ele a fundou sobre os mares, e a firmou sobre os
rios. Quem subirá ao monte do Senhor, ou quem estará no seu lugar santo? Aquele
que é limpo de mãos e puro de coração, que não entrega a sua alma à
vaidade, nem jura enganosamente. Este receberá a bênção do Senhor e a
justiça do Deus da sua salvação. Esta é a geração daqueles que buscam, daqueles
que buscam a tua face, ó Deus de Jacó. (Selá.) Levantai, ó portas, as vossas
cabeças; levantai-vos, ó entradas eternas, e entrará o Rei da Glória.
Quem é este Rei da Glória? O Senhor forte e poderoso, o Senhor
poderoso na guerra. Levantai, ó portas, as vossas cabeças, levantai-vos, ó
entradas eternas, e entrará o Rei da Glória. Quem é este Rei da
Glória? O Senhor dos Exércitos, ele é o Rei da Glória. (Selá.)”
Obs. Selá
é uma palavra usada geralmente em Salmos, e possui um
conceito de difícil tradução. (Ela não pode ser confundida com
a palavra hebraica sela‘ (em hebraico: סֶלַע) que significa
"rocha".) É uma instrução sobre a leitura do texto, algo como
"Medite". Os Salmos foram cantados acompanhados por instrumentos musicais e há
referências a isto em muitos capítulos. Trinta eum dos
trinta e nove salmos com o título "Para o músico mor"
incluem a palavra "Selá". Selá registra uma pausa na
música e tem um propósito similar ao Amém na medida em que ressalta a
importância da passagem anterior.
Classificado como salmo
messiânico, o salmo vinte e quatro tem sido visto como litúrgico, pois celebra
a entrada no santuário. Crê-se que no contexto da liturgia do culto dos Hebreus
, esse seja um dos salmos que fosse entoado por um coro postado nos portões do
templo.
Os salmos 22,23 e 24
formam uma única mensagem. O salmo 22 fala do passado, o 23 do presente e o 24
do futuro. O salmo 22 é um salmo messiânico, referindo-se a morte e
ressurreição de Jesus Cristo, escrito mil anos antes do nascimento de Jesus. O
salmista teve uma visão profética do calvário, pode olhar mil anos na frente e
descreveu no salmo 22 o sentimento de Jesus na cruz. Jesus cumpre a palavra
profética declarando: “Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?” Para
declararmos que o Senhor é o nosso pastor (Sl. 23) precisamos aceitar a obra do
calvário (Sl. 22).
A Entrada
do Rei da Glória
Na Bíblia geralmente as
palavras possuem cumprimentos duplos ou triplos. Isto é muito comum nos Salmos.
As passagens nas
escrituras, tem pelo menos três aplicações e pode então ser
apresentadas de três maneiras, por exemplo:
1º) Histórica -
Literal.
2º) Doutrinária -
Moral.
3º) Profética ou
Espiritual.
Veja, Oséias 11:1 por
exemplo diz: “Quando Israel era menino, Eu o amei; e do
Egito Chamei o meu Filho”.
Literalmente o
texto refere-se à saída de Israel do Egito.
Doutrinariamente e figuradamente mostra
quando um pecador deixa o Egito(mundo) e torna-se filho de Deus.
Profeticamente se
cumpriu em Jesus Cristo, como prova o evangelista Mateus (Mt 2:15).
“E esteve
lá, até à morte de Herodes, para que se cumprisse o que foi dito da parte do
Senhor pelo profeta, que diz: Do Egito chamei o meu Filho.”
Tendo esclarecido isto
voltemos para o Salmo 24:
Descrição do fato:
Naturalmente, depois
que a batalha se encerra, o exército e a arca faziam o trajeto de
volta ao santuário.
Essa é provavelmente a
situação que está por traz da liturgia no salmo 24.
Depois de uma
declaração da soberania de Deus. Sobre usa criação (v. 1,2) os versos de 3 a 6
descrevem o tipo de pessoa que podia entrar nos recintos sagrados. Pode ser que
isso implique que alguém ou determinado grupo procurasse ter acesso ao santuário, e,
pelos versículos de 7 a 10, acreditamos que a idéia se refere ao exército, no
momento em que retorna a Jerusalém para colocar a arca de volta no lugar
Santíssimo.
Portanto, a
interpretação do diálogo que acontece nos versículos de 7 a 10 é de que se
trata de uma conversa entre um porteiro levita e os sacerdotes que
carregavam a arca à frente do exército. Os primeiros a falar são os sacerdotes,
que pedem acesso pelos portões da cidade: “abram-se, ó portais abram-se, ó
portas antigas, para que o Rei da Glória entre”. (v 7 em algumas traduções).
A maneira de se
entender historicamente (literalmente), como Deus pode ser visualizado em sua
entrada pelo portão da cidade seria representado pela arca. De qualquer forma
esse pedido é seguido por uma resposta indagadora do porteiro: “Quem é o Rei da
Glória?” (v. 8a).
É obvio que os
sacerdotes sabem muito bem quem é o Rei da Glória. Todavia a pergunta admite
uma resposta de LOUVOR DESCRITIVO a DEUS, o Guerreiro.
De novo o sacerdote na
liderança do exército responde: “O Senhor forte e valente, O Senhor valente
nas guerras. Abram-se, ó portais; abram-se, ó portais antigos, para que o Rei
da glória entre”. (v 8b,9).
Isso fornece a
oportunidade para uma enfática reafirmação da pergunta e da resposta:
“Quem é esse Rei da glória? O Senhor dos exércitos, ele é o Rei da glória”. (v
10).
Entendemos que será no
tribunal de Cristo que o Salmo 24.7-10, terá seu cumprimento
profético, quando a igreja dirá: Levantai, ó portas, as vossas cabeças;
levantai-vos, ó entradas eternas, eentrará o Rei da Glória. Então milhares
de anjos perguntarão: Quem é este Rei da Glória? e a igreja responde:
O Senhor forte e poderoso na guerra. Mas não abrirá, e a
igreja dirá: Levantai, ó portas, as vossas cabeças; levantai-vos, ó entradas
eternas, e entrara o Rei da Gloria. E milhares de anjos
perguntarão: Quem é este Rei da glória? E a igreja
responderá: E o Senhor dos Exércitos, Ele é o Rei da Glória. Então os
umbrais se abrirão e o Senhor entrará com a igreja e os
anjos a glorificarem o seu nome.
E sem dúvida há
ali a descrição doutrinária, de como moralmente devem andar aqueles que
quiserem habitar com Deus.
Rodrigo M. de Oliveira
Pastor; Pedagogo;
Bacharel em Teologia; Professor no Instituto Teológico Quadrangular.
Leia meus dois outros
artigos relacionados ao tema:
Contém: 1) artigo que elaborei para aula; 2) bibliografia do artigo; 3) bibliografia para responder à teologia calvinista, 4) meus vídeos da disciplina; 4) link para artigo sobre cosmovisão cristã.
A Teologia juntamente com Filosofia, Sociologia e Antropologia
fazem parte das chamadas Ciências Humanas, e a Teologia possui pelo menos 21
áreas de pesquisa que conheceremos hoje na disciplina de Introdução
à Teologia.
Ao final dessa disciplina é esperado que o aluno possa: conceituar
teologia; diferenciar as teologias umas das outras; conhecer
os objetivos e a história da teologia.
Sabedores dos diferentes níveis da teologia, o
estudante-teólogo, deverá se colocar à disposição da comunidade cristã.
O termo teologia foi criado pelo grego Ferécides. O termo é extraído
de dois vocábulos gregos a saber: Theos: Significa Deus e Logia:
Significa tratado ou Estudo sobre Deus.
Definição Técnica: Teologia é a ciência de Deus e das coisas
divinas baseada na revelação feita ao homem por meio de Jesus Cristo e sistematizada
em seus vários aspectos no âmbito da igreja cristã. A teologia como ciência tem
como principal objeto de estudo a revelação de Deus e a maneira como se
relaciona coma humanidade.
Teologia, portanto é o estudo
crítico da natureza dos deuses, seres divinos, ou de Deus, seus atributos e sua
relação com os homens e diversas religiões.
Em sentido estrito,
limita-se ao Cristianismo, mas em sentido amplo, aplica-se a qualquer religião.
É ensinada como uma
disciplina acadêmica, tipicamente em universidades, seminários e escolas de
teologia.
O termo
"teologia" aparece em Platão, mas o conceito já existia nos pré-socráticos,
como citado.
Platão o aplica aos
mitos interpretando-os à luz crítica da filosofia considerando seu valor para a
educação política. Nessa passagem do mito ao logos, trata-se de descobrir a
verdade oculta nos mitos. Aristóteles, por sua vez, chama de "teólogos"
os criadores dos mitos (Hesíodo, Homero, poetas que narraram os feitos dos
deuses e heróis, suas origens, suas virtudes e também seus vícios e erros), e
de "teologia" o estudo metafísico do ente em seu ser (considerando a
metafísica ou "filosofia primeira", a mais elevada de todas as
ciências).
A incorporação do termo
"teologia" pelo cristianismo teve lugar na Idade Média, entre os
séculos IV e V, com o significado de conhecimento e saber cristão acerca de
Deus.
De acordo com a
definição hegeliana, a teologia é o estudo das manifestações sociais de grupos
em relação às divindades. Como toda área do conhecimento, possui então objetos
de estudo definidos.
Como não é possível estudar Deus diretamente, pois somente
se pode estudar aquilo que se pode observar e se torna atual, o objeto da
teologia seriam as representações sociais do divino nas diferentes culturas.
Assim, O termo pode
também referir-se a um estudo de uma doutrina ou sistema particular de crenças
religiosas - tal como a teologia judaica, a teologia cristã e a teologia
islâmica. Existem, portanto, a teologia hindu, a teologia judaica, a teologia
budista, a teologia islâmica, a teologia cristã (incluindo a teologia
católica-romana, a teologia protestante, a teologia mórmon e outras), a teologia
umbandista e outras.
Uma importante parte da tarefa de um Professor(a) da
disciplina de Introdução à Teologia, é familiarizá-los com a
gramática das nossas conversas teológicas. Somos chamados a apresentá-los não
apenas às questões com as quais teólogos têm dificuldade, mas à linguagem que
eles usam quando batalham para entender essas questões.
Muitas vezes, as variadas disciplinas teológicas e suas respectivas
sub-disciplinas associam-se e englobam-se umas às outras, podendo
frequentemente um tema ou até uma área específica de estudo e reflexão ser
tratado em conjunto, sob aspectos diferentes, por várias disciplinas. Por esta
razão, existe entre elas um intercâmbio.
1) Teologia Sistemática:
Quatro coisas que todos devem saber:
1.2 Na Teologia
Sistemática a Bíblia é vista por inteiro
O estudo da Teologia Sistemática
abrange tudo sobre a Bíblia de forma ordenada, como um conjunto. O objetivo é
promover a unidade do ensino das Escrituras, dando aos alunos uma visão
completa acerca da Bíblia. Em outras palavras, a Teologia Sistemática não
foca em um único autor bíblico, como Davi ou Paulo, por exemplo, ou um único
tema bíblico, mas sim em todo o conselho de Deus.
2.3A
Teologia Sistemática inclui e relaciona todas as Doutrinas Bíblicas
Por priorizar o estudo bíblico
por completo, a Teologia Sistemática não permite que um tema, ou doutrina, das
Escrituras seja excluído do campo de estudo. É comum alguns grupos de pessoas
se interessarem por uma doutrina específica, mas o trabalho da Teologia
Sistemática é considerar todos os conceitos para estudar a Bíblia de maneira
organizada.
3.4 O contexto histórico é
relevante para o estudo
Além de abranger todas as
Escrituras, a Teologia Sistemática também pode envolver contextos históricos da
Bíblia e acontecimentos da Igreja para aumentar sua fidelidade no modo de
interpretação.
4.4Pensamentos
ordenados
A Teologia
Sistemática auxilia o aluno a estudar doutrinas bíblicas de modo ordenado,
criando uma estrutura verdadeira para pensar e abranger toda a pesquisa
necessária para compreender as Escrituras.
A palavra “sistemática” se refere a algo que colocamos em um
sistema. Teologia sistemática é, então, a divisão da Teologia em sistemas que
explicam suas várias áreas. Por exemplo, muitos livros da Bíblia dão
informações sobre os anjos. Nenhum livro sozinho dá todas as informações sobre
os anjos. A Teologia Sistemática coleta todas as informações sobre os anjos de
todos os livros da Bíblia e as organiza em um sistema: Angelologia. Isto é a
Teologia Sistemática: a organização de ensinamentos da Bíblia em sistemas de
categorias.
É o estudo das coisas de Deus de uma maneira sistemática e
ordenada, onde não apenas consideramos o que esse e aquele texto dizem, mas
onde consideramos tudo o que a Palavra diz sobre a revelação. Depois, a
teologia sistemática prossegue para considerar:
Bibliologia é o estudo da Bíblia. Cristologia é
o estudo de Deus o Filho, o Senhor Jesus Cristo. Pneumatologia ou
Paracletologia é o estudo de Deus o Espírito Santo.Soteriologia é
o estudo da salvação. Eclesiologia é o estudo da igreja. Escatologia é
o estudo do fim dos tempos. Angelologia é o estudo dos
anjos. Demonologia Cristã é o estudo dos demônios sob uma
perspectiva cristã. Antropologia Cristã é o estudo da
humanidade. Hamartiologia é o estudo do pecado.
· Pressupostos
da Teologia Sistemática:
1. Deus existe.
2. Deus revelou coisas a respeito de Si mesmo e do nosso
relacionamento com Ele através da Bíblia.
2) Teologia Própria:
Teologia Própria é o estudo de Deus o Pai, também chamada de
Teontologia e Paterologia, é o locus (área de estudo) da teologia sistemática
que trata do estudo de Deus e, especificamente, de Deus Pai. Suas áreas
clássicas de investigação são a questão da existência de Deus, os atributos
divinos, a Santíssima Trindade, criação, providência e teodiceia (estudo
da justiça de Deus).
Esta Teologia também chamada de Paterologia, que significa o estudo do Pai é a
área da Teologia Sistemática Cristã que investiga o que as Bíblias ensinam em
relação a Deus o Pai, a primeira Pessoa da Divindade Triuna.
A teologia própria inclui uma definição bíblica de Deus, ao
mesmo tempo que fornece informações para mostrar algumas das muitas visões
contrastantes de Deus que existem (muitas vezes chamadas de visões de mundo).
Estes incluem uma grande variedade de ideologias, que vão do
ateísmo (crença em nenhum deus), ao agnosticismo (incerteza da existência de
Deus), a outras religiões que retratam Deus definido de forma diferente, seja
como um deus único (como no Islã ou Judaísmo) deuses múltiplos (como nas
religiões orientais), ou panteísmo (tudo é Deus).
Os livros da Bíblia são a principal fonte de Teologia
Própria em Teologia Sistemática.
No entanto, a informação da Revelação Geral (o mundo
natural) também é frequentemente discutida, pois revela informações
significativas sobre o envolvimento íntimo de Deus no design do universo, da
vida animal e da vida humana ( Salmo 19 ).
Revelação especial inclui a Bíblia, além de outras maneiras
únicas que Deus comunicou (como na forma de uma nuvem para Moisés, visões,
sonhos, milagres).
Além disso, a importância da Revelação Progressiva é muitas
vezes enfatizada, como a Bíblia revela cronologicamente mais informações sobre
quem Deus é ao longo do tempo como parte de Seu plano soberano perfeito.
De grande importância dentro da teologia adequada é uma
compreensão do trinitarianismo (estudo da Trindade).
Enquanto outras áreas da Teologia Sistemática se concentram
em Jesus Cristo e no Espírito Santo, a Teologia própria é geralmente a área em
que o trinitarianismo está incluído.
Como Deus é um e existe em três Pessoas, é importante para
aqueles que estudam Deus de uma perspectiva bíblica para entender como o
conceito da Trindade se relaciona com a compreensão de Deus em geral.
“Ouve, Israel, o Senhor nosso Deus é o único
Senhor.” Deuteronômio 6:4
“Porque três são os que testificam no céu: o Pai,
a Palavra, e o Espírito Santo; e estes três são
um.” 1ª João 5:7
“No princípio era o Verbo, e o Verbo
estava com Deus, e o Verbo era Deus.” João 1:1
“Chegai-vos a mim, ouvi isto: Não falei em
segredo desde o princípio; desde o tempo em que aquilo se fez eu
estava ali, e agora o Senhor DEUS me enviou a mim, e o seu Espírito.” Isaías
48:16
“O espírito do Senhor DEUS está sobre mim; porque
o SENHOR me ungiu, para pregar boas novas aos mansos; enviou-me a restaurar os
contritos de coração, a proclamar liberdade aos cativos, e a abertura de prisão
aos presos;” Isaías 61:1
“O qual, sendo o resplendor da sua glória, e
a expressa imagem da sua pessoa, e sustentando todas as coisas pela palavra
do seu poder, havendo feito por si mesmo a purificação dos nossos pecados,
assentou-se à destra da majestade nas alturas;” Hebreus 1:3
“Porque nele habita corporalmente toda a
plenitude da divindade;” Colossenses 2:9
Ao discutir os atributos de Deus, a Teologia geralmente usa
uma divisão entre os atributos que são transmissíveis (capazes de serem
compartilhados) e aqueles que não são transmissíveis (aqueles únicos apenas
para Deus).
Exemplos de atributos transmissíveis incluem a bondade, o
amor e a compaixão de Deus. Exemplos de atributos não transmissíveis incluem a
perfeição e a soberania de Deus.
Aqueles que procuram crescer em seu relacionamento com Deus,
ou que estão investigando os ensinamentos do cristianismo, desejam aprender
mais sobre quem é Deus.
A teologia própria é a área da teologia que fornece grande parte dessa
informação, especificamente no que se refere a Deus, o Pai.
3) Teologia Bíblica:
Antes de qualquer coisa, vamos esclarecer: Teologia Bíblica
com “T” maiúsculo e “B” maiúsculo não é um termo para designar que uma teologia
é biblicamente correta ou embasada na Bíblia. Tipo: “Ah! A teologia do fulano é
bíblica, mas a do beltrano, não. É herética!”. Não é isso.
A teologia bíblica é o estudo das doutrinas da Bíblia,
organizado de acordo com sua cronologia e fundo histórico. Em contraste com a
teologia sistemática, que classifica a doutrina de acordo com tópicos
específicos, a teologia bíblica mostra o desenrolar da revelação de Deus à
medida que progredia através da história. A teologia bíblica pode procurar
isolar e expressar os ensinamentos teológicos de uma porção específica da
Escritura, tal como a teologia do Pentateuco (os cinco primeiros livros do
Antigo Testamento) ou a teologia contida nos escritos de João, etc. Ou pode se
concentrar em um determinado período de tempo, como a teologia dos anos do
reino unificado. Um outro ramo da teologia bíblica pode estudar um assunto ou
tema específico na Bíblia: um estudo sobre "o remanescente", por
exemplo, pode pesquisar como esse tema é introduzido e desenvolvido ao longo da
Escritura.
Se você abrir qualquer livro de Teologia Sistemática,
encontrará um resumo das doutrinas cristãs. A partir de um número de temas
doutrinários, o teólogo estrutura o seu livro. Os capítulos recebem os nomes
destes temas, como salvação, doutrina da Igreja, pneumatologia, e outros.
Parte-se dos temas para a discussão teológica, numa sistematização do
pensamento cristão.
Já num livro de Teologia Bíblica, parte-se para o texto
bíblico e o teólogo deve deixar que os temas surjam a partir da leitura do
texto. Uma Teologia Bíblica do Antigo Testamento, por exemplo, tem a
preocupação em descobrir quais são os temas teológicos nos quais os autores do
AT estavam interessados. Temos, então, questões do tipo:
Quais são as preocupações teológicas de Isaías?
Que ideias aparecem com frequência no Pentateuco?
Qual a situação dos leitores de Habacuque?
Por que Crônicas e Reis narram os mesmos eventos de formas
diferentes?
É possível que os textos diversos da Bíblia formem um “todo”
coerente?
Essa última pergunta é a mais importante e é o motivo que
faz a Teologia Bíblica fundamental.
Se a resposta para essa pergunta for afirmativa, então o
papel do teólogo bíblico é fazer com que as pessoas entendam a “grande
mensagem” da Narrativa Bíblica. No mínimo, a Teologia Bíblica ajudará na
compreensão das grandes mensagens contidas ao longo do relato da Escritura.
Produzir Teologia Bíblica, é buscar encontrar coerência ao
longo da Narrativa Bíblica, e nesta atividade entendemos melhor a Bíblia e,
como consequência inevitável, conhecemos melhor a natureza do Deus vivo que
transforma as páginas e letras em sentido e propósito.
Portanto Teologia Bíblica é estudar um certo livro ou livros
da Bíblia e enfatizar os diferentes aspectos da Teologia que ele focaliza. Por
exemplo, o Evangelho de João é muito Cristológico, pois focaliza muito na
divindade de Cristo (João 1:1,14; 8:58; 10:30; 20:28). Estamos dizendo de uma
disciplina que lida de modo sistemático com o progresso historicamente
condicionado da autorevelação de Deus na Bíblia. Traça o progresso da verdade
através dos diversos livros da Bíblia e descreve a maneira de cada escritor em
apresentar as doutrinas mais importantes, está dividida em duas partes:
· Teologia
do Antigo Testamento.
· Teologia
do Novo Testamento.
Teologia do Antigo Testamento é a
disciplina da Teologia Bíblica que estuda a pessoa, atributos, revelação de
Deus, e sua aliança com o povo eleito considerando a progressividade da
revelação, os escritos e estilos literários do cânon judaico do Antigo
Testamento. Teologia do Antigo Testamento será “o estudo de Deus e de sua
revelação ao homem no Antigo Testamento”.
Teologia do Novo Testamento é o ramo das
disciplinas cristãs que seguem determinados temas através de todos os autores
do NT, e que depois funde esses quadros individuais num só conjunto abrangente.
Estuda, portanto, a revelação progressiva de Deus em termos da situação
vivencial na ocasião da escrita.
Importante: A disciplina Introdução ao
Antigo Testamento, difere-se do estudo denominado de
Teologia do Antigo Testamento. Enquanto o primeiro se ocupa dos aspectos
pertinentes ao cânon, texto, data, autoria, composição, estrutura e comentário
descritivo dos livros, sem deter-se em sua teologia específica. O segundo trata
da teologia bíblica nos livros veterotestamentários.
4) Teologia Exegética:
Exegética vem da palavra grega que significa extrair. Esta
teologia procura descobrir o verdadeiro significado das Escrituras.
5) Teologia Histórica:
É o estudo das doutrinas e como elas se desenvolveram
através dos séculos da igreja cristã.
6) Teologia Dogmática:
É o estudo das verdades centrais da fé como se nos
apresentam nos credos da igreja, é um estudo das doutrinas de certos grupos
cristãos que possuem doutrinas sistematizadas,Os Dogmas da fé Cristã.
7) Teologia Contemporânea*:
A Teologia Contemporânea é considerada a teologia do século
XX, tenso sido iniciada em 1919, pelo pastor Karl Barth. O séc. XX foi marcado
pela pluralidade de teologias e de reflexões sobre o homem, o mundo e sobre
Deus. A Teologia Contemporânea foi originada diretamente da teologia
Especulativa, tem tomado várias direções, principalmente após a Reforma
Protestante. O mais importante a se entender sobre a Teologia Contemporânea é
que esse novo conjunto de pressupostos religiosos modificou o pensamento do
homem moderno.
8) Teologia Católica:
Estuda a moral, o dogma, a bíblia e recebe fortes
influências patrísticas.
9) Teologia Protestante:
Reinterpreta as Escrituras, tendo seu principal tema na
unicidade de Cristo e das Escrituras.
10) Teologia Natural:
Busca conhecer Deus na razão humana. A Teologia Natural
é o ramo da filosofia que investiga o que a razão humana sem a ajuda da
revelação pode nos dizer a respeito de Deus. É aqui entendida como uma
tentativa de determinar as características de Deus sem recorrer à revelação
divina (escritura ou experiência mística) ou à qualquer ideia que não seja
“natural”. Neste caso, não se trata de olhar para a beleza da natureza ou
evidências de design, mas sim de através da razão humana apenas, do pensamento
e de nada que não seja “natural”, se chegar a Deus.
É uma demonstração ou afirmação da existência de Deus
baseada na regularidade e complexidade do mundo natural.
É o resultado intelectual da tendência natural da mente
humana para desejar ou ser inclinado em direção a Deus.
Deve ser entendida principalmente como uma “teologia da natureza” – ou seja,
como uma compreensão especificamente cristã do mundo natural, refletindo os
pressupostos fundamentais da fé cristã, o que deve ser contrastado com os
relatos seculares ou naturalistas da natureza. O movimento aqui é oposto ao da
segunda abordagem: parte-se da fé cristã, da tradição de fé de um grupo, em
direção à natureza. Em outras palavras, é como se apresenta o mundo natural a
nós quando o olhamos de uma perspectiva cristã. A filosofia da ciência será a
primeira a dizer que na verdade, qualquer observação do mundo natural não é uma
mera observação neutra, mas está imersa em um pressuposto teórico, uma “lente”
com a qual observamos. Observar é na realidade interpretar, e a Teologia
Natural faz isso de uma perspectiva cristã.
11) Teologia Especulativa:
Conhecer Deus através do 'conhecimento filosófico do homem'.
A teologia especulativa (e a dogmática) que se identifica
(m) com a chamada teologia escolástica, se esforça por compreender o máximo
possível, as verdades reveladas, mediante o raciocínio humano, nesse ponto
tempo a teologia Positiva visa determinar o que foi verdadeiramente revelado e,
a ordem temporal de revelação e a especulativa que busca explorar a intimidade
e a profundeza do dogma de fé, não se preocupando de saber o que foi dito por
Deus, mas de entender, quanto possível, o que disse Deus. Após haver entendido
e deduzido, tenta sistematizar. Numa síntese suprema, ordena e hierarquiza os
diversos elementos da doutrina cristã. (O mais célebre e acabado desses
sistemas foi elaborado por Santo Tomás de Aquino).
A
teologia positiva, visa determinar o que foi verdadeiramente revelado e
qual a sua ordem de aparição no tempo.
A
teologia especulativa, deseja explorar, na medida em que são acessíveis, o
que há demais intimo, de mais secreto no dogma.
12) Teologia do Pacto:
Teologia do Pacto é baseada na teoria de que Deus tem apenas
um pacto com os homens (aliança / pacto da graça) e apenas um povo,
representados pelos santos do Velho e do Novo Testamento – um povo, uma igreja
e um plano para todos. Essas crenças exigem que aqueles que defendem a Teologia
do Pacto interpretem profecias de uma forma não literal.
13) Teologia Dispensacionalista:
O dispensacionalismo, é um sistema de teologia com duas
características principais: (1) uma interpretação literal das Escrituras,
principalmente profecia bíblica, e (2) uma distinção entre Israel e a Igreja no
programa de Deus.
14) Teologia Fundamental:
A Teologia Fundamental é, no conjunto da teologia, o âmbito
mais mobilizador de questionamentos sobre sua identidade, seu objeto, seu
método. Ela deita suas raízes nos tempos do Novo Testamento. Não é sem razão
que 1Pd 3,15 é considerado sua Carta Magna. O anúncio da fé cristã nasce
juntamente com a necessidade e o desafio de defendê-la e justificá-la perante
aqueles que dela pedem conta. A nova configuração da Teologia Fundamental no
entanto ampliou seu elenco temático, processando um verdadeiro deslocamento ou
ampliação dos horizontes e fronteiras, o que a transformou, por assim dizer, no
abrigo de todos os temas de atualidade ou a disciplina que tratará de todos os
fundamentos da teologia e do cristianismo na interface com todas as dimensões
ou aspectos da existência humana. Nela são tratados de forma apologética, temas
como:
· A
Fé
· Igreja
e sociedade
· Fé
e Razão
· Fé
e Política
· Fé
e Cultura
15) Teologia Prática e Pastoral:
A teologia prática e pastoral ocupa-se com a reflexão
teológica e análise sobre a ação da Igreja, compreendendo a prática das
comunidades eclesiais e das pessoas que professam a fé cristã, a serviço da
missão evangelizadora da Igreja. Contempla tanto as práticas que afetam a vida
interna da Igreja quanto a presença da Igreja no mundo. Por ação pastoral
entende-se a totalidade da ação da Igreja e dos cristãos, a partir da prática
de Jesus, para instaurar o Reino de Deus:
· Os
leigos na missão da Igreja
· Evangelização
· iniciação
cristã
· Pastoral/Pastoreio
· Fé
e Justiça
16) Teologia Pública:
A teologia pública busca ser uma contribuição de comunidades
religiosas nas sociedades democráticas plurais e da teologia acadêmica que
sobre elas reflete, crítica e autocriticamente, para o debate público. A
teologia pública procura ser uma teologia separada do âmbito da política, sem
ser alienada, num estado secular de direito, que reconhece plenamente a
liberdade religiosa e no qual ela procura contribuir como parceira
crítico-construtiva para o bem comum. Para isso, assume o seu caráter
acadêmico, plural e interdisciplinar.
17) Teologia Ministerial:
Através do estudo formal, do conhecimento básico dos idiomas
bíblicos e no uso de concordâncias e comentários, os ministros, professores de
EBD, pregadores e evangelistas, passam a construir e fazer parte da teologia
ministerial.
18) Teologia Profissional:
É preciso que haja uma fonte que supra as necessidades
reflexivas tanto do teólogo leigo quanto do teólogo ministerial. Tais fontes
são os seminários teológicos, os livros e os artigos que trazem informações
concisas e coerentes para os ministros e leigos de nossas igrejas. Quem
proporciona todo esse aparato é o teólogo profissional. Portanto, teologia
profissional é um instrumento que serve à comunidade cristã, fazendo com que os
seus membros e obreiros possam pensar como Cristo.
19) Teologia Acadêmica:
A teologia acadêmica não se preocupa com as dúvidas e
incertezas do cristão comum. A teologia acadêmica preocupa-se basicamente na
especulação e na filosofia.
20) Teologia Leiga:
Pensar fé no lugar da laicidade é permitir que a teologia
seja interpelada por questionamentos diferentes da realidade da vida sacerdotal
e religiosa. As perguntas dos leigos são outras, elas têm a ver com a vida
matrimonial, profissional, cultural, eclesial e cotidiana que desafiam o fiel a
viver, na prática, a vida cristã. Viver como teólogo leigo é “compartilhar,
muitas vezes, com os pobres, a insegurança do amanhã”, diz Maria Clara
Bingemer. Isto soa estranho aos ouvidos do teólogo religioso desatento que fez
da vida sacerdotal uma opção por dedicação exclusiva expressa em um discurso
divorciado da vida cotidiana comum das pessoas. a partir do seu lugar, pode
oferecer contribuições para a teologia pública. A reflexão do leigo é
fundamental na reflexão da Igreja e também na universidade.
21) Teologia Popular:
Sem nenhuma instrução teológica formal, crentes de várias
épocas e denominações diferentes baseiam sua fé em crenças e práticas que foram
formadas por meio de lendas e clichês. Tais clichês e lendas, conhecidos também
por “ evangelendas” são construídas por pessoas, consideradas pelas massas,
muito espirituais, e suas novidades também soam sempre muito espirituais. E se
algum cristão tentar examinar a autenticidade bíblica de tais afirmações ou
práticas, corre o risco de ser chamado de “carnal’.
Os Objetivos da Teologia:
1. Demonstrar
a existência de Deus
2. Explicar
o Homem e sua queda
3. Explicar
a restauração
4. Explicar
o mundo vindouro e preparar o homem para ele
A História da Teologia:
Analisa o processo progressivo da Teologia no transcorrer da
história.
1. A
Patrística
2. A
Escolástica
3. A
Reforma.
4. A
Contrareforma
5. A
Teologia Moderna*
*academicamente, a disciplina, Introdução à
Teologia para no inicio desta seção, quando este assunto (teologia
moderna) é retomado na disciplina: Teologia Contemporânea.
A Seguir a bibliografia utilizada para elaboração deste artigo e logo em baixo uma bibliografia para ensinar Arminianos a defender a sua fé e responder à teologia Calvinista.
Pergunta feita na vídeo-aula: “Um
será tomado, e o outro deixado. Aula 44 de Escatologia”:
“Como que arranca os bodes das
ovelhas sendo que as já está em Cristo? Sendo que estará um bode e uma ovelha.
Como a igreja não estará aqui se ele disse que o trigo só é colhido depois que
colher o joio? 👀”
A seguir vídeo-aula, onde a pergunta foi feita, clique para assistir:
Resposta:
Olá seja bem vindo ao meu canal!
Como bem se sabe:
O campo é o mundo. A boa semente
são os filhos do Reino. O joio são os filhos do Maligno. O inimigo que o semeou
é o Diabo. A colheita é o fim do mundo. Os ceifadores são os anjos. Jesus quis,
pois, alertar para o seguinte: O Diabo está fazendo o mesmo que faço: semeando;
se vocês souberem discernir o bem do mal e tiverem força para seguir o bem, no
final, quando Deus vier julgar, e só Ele tem o poder de separar o bem do mal,
vocês estarão preparados para participar do Reino do Pai.
1º) Tenho dito nas aulas de Hermenêutica,
que é preciso descobrir o “Lá e Então” (público original e contexto da
mensagem) para determinar o “Aqui e Agora” (fazer a aplicação para hoje)
devemos sempre fazer a aplicação das Escrituras para elas não se tornem mera
história, mas ao fazer isso não devemos perder de vista os destinatários
originais, e a que, a passagem se refere.
*O “Ponto Nevrálgico” É a própria explicação de Jesus Cristo!
A Leitura do capítulo em seu contexto demonstra que a passagem não se refere ao Arrebatamento da Igreja, mas que aqueles que serão “Arrancados” são o Joio, quem ficar, ficará para o Reino (leia as referências bíblicas):
“Assim como o joio é colhido e queimado no fogo, assim será na consumação deste mundo. Mandará o Filho do homem os seus anjos, e eles colherão do seu reino tudo o que causa escândalo, e os que cometem iniquidade. E lançá-los-ão na fornalha de fogo; ali haverá pranto e ranger de dentes. Então os justos resplandecerão como o sol, no reino de seu Pai. Quem tem ouvidos para ouvir, ouça.” Mateus 13:40-43
Já no Arrebatamento da Igreja quem a retira é o próprio Cristo!
“E esperar dos céus o seu Filho, a quem ressuscitou dentre os mortos, a saber, Jesus, que nos livra da ira futura.” 1ª Tessalonicenses 1:10
“Porque o mesmo Senhor descerá do céu com alarido, e com voz de arcanjo, e com a trombeta de Deus; e os que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro. Depois nós, os que ficarmos vivos, seremos arrebatados juntamente com eles nas nuvens, a encontrar o Senhor nos ares, e assim estaremos sempre com o Senhor.” 1ª Tessalonicenses 4:16,17 Na sua primeira vinda olha com
quem Jesus veio falar:
“Aquele que tem os meus
mandamentos e os guarda esse é o que me ama; e aquele que me ama será amado de
meu Pai, e eu o amarei, e me manifestarei a ele. Disse-lhe Judas (não o
Iscariotes): Senhor, de onde vem que te hás de manifestar a nós, e não ao
mundo?” João 14:21,22
“E ele, respondendo, disse: Eu
não fui enviado senão às ovelhas perdidas da casa de Israel.” Mateus 15:24
“E, faltando vinho, a mãe de
Jesus lhe disse: Não têm vinho. Disse-lhe Jesus: Mulher, que tenho eu contigo?
Ainda não é chegada a minha hora.” João 2:3,4
Já quando ele se manifestar:
“Quando Cristo, que é a nossa
vida, se manifestar, então também vós vos manifestareis com ele em glória.” Colossenses
3:4 “Amados, agora somos filhos de
Deus, e ainda não é manifestado o que havemos de ser. Mas sabemos que, quando
ele se manifestar, seremos semelhantes a ele; porque assim como é o veremos.” 1ª
João 3:2
“Porque a ardente expectação da criatura espera a
manifestação dos filhos de Deus.” Romanos 8:19
“Mas a nossa cidade está nos céus, de onde também esperamos
o Salvador, o Senhor Jesus Cristo, Que transformará o nosso corpo abatido, para
ser conforme o seu corpo glorioso, segundo o seu eficaz poder de sujeitar
também a si todas as coisas.” Filipenses 3:20,21
2º) Na Profecia a respeito do Reino
restaurado a Israel nos últimos dias, o Israel a ser restaurado é o Nacional, e Deus nos informa que o restaura por amor a sua Palavra (leia as referências bíblicas a seguir):
“Porque, se a sua rejeição é a
reconciliação do mundo, qual será a sua admissão, senão a vida dentre os
mortos?” Romanos 11:15
“Dize portanto à casa de Israel:
Assim diz o Senhor DEUS: Não é por respeito a vós que eu faço isto, ó casa de
Israel, mas pelo meu santo nome, que profanastes entre as nações para onde
fostes. E eu santificarei o meu grande nome, que foi profanado entre os
gentios, o qual profanastes no meio deles; e os gentios saberão que eu sou o
SENHOR, diz o Senhor DEUS, quando eu for santificado aos seus olhos. E vos
tomarei dentre os gentios, e vos congregarei de todas as terras, e vos trarei
para a vossa terra. Então aspergirei água pura sobre vós, e ficareis
purificados; de todas as vossas imundícias e de todos os vossos ídolos vos
purificarei. E dar-vos-ei um coração novo, e porei dentro de vós um espírito
novo; e tirarei da vossa carne o coração de pedra, e vos darei um coração de
carne. E porei dentro de vós o meu Espírito, e farei que andeis nos meus
estatutos, e guardeis os meus juízos, e os observeis. E habitareis na terra que
eu dei a vossos pais e vós sereis o meu povo, e eu serei o vosso Deus. E
livrar-vos-ei de todas as vossas imundícias; e chamarei o trigo, e o
multiplicarei, e não trarei fome sobre vós.” Ezequiel 36:22-29
“Assim que virão, e exultarão no
alto de Sião, e correrão aos bens do Senhor, ao trigo, e ao mosto, e ao azeite,
e aos cordeiros e bezerros; e a sua alma será como um jardim regado, e nunca
mais andarão tristes.” Jeremias 31:12
“Assim diz o Senhor: Voltarei
para Sião, e habitarei no meio de Jerusalém; e Jerusalém chamar-se-á a cidade
da verdade, e o monte do Senhor dos Exércitos, o monte santo. Assim diz o
Senhor dos Exércitos: Ainda nas praças de Jerusalém habitarão velhos e velhas;
levando cada um, na mão, o seu bordão, por causa da sua muita idade. E as ruas
da cidade se encherão de meninos e meninas, que nelas brincarão. Assim diz o
Senhor dos Exércitos: Se isto for maravilhoso aos olhos do restante deste povo
naqueles dias, será também maravilhoso aos meus olhos? diz o Senhor dos
Exércitos. Assim diz o Senhor dos Exércitos: Eis que salvarei o meu povo da
terra do oriente e da terra do ocidente; E trá-los-ei, e habitarão no meio de
Jerusalém; e eles serão o meu povo, e eu lhes serei o seu Deus em verdade e em
justiça. Assim diz o Senhor dos Exércitos: Esforcem-se as vossas mãos, ó vós
que nestes dias ouvistes estas palavras da boca dos profetas, que estiveram no
dia em que foi posto o fundamento da casa do Senhor dos Exércitos, para que o
templo fosse edificado. Porque antes destes dias não tem havido salário para os
homens, nem lhes davam ganhos os animais; nem havia paz para o que entrava nem
para o que saía, por causa do inimigo, porque eu incitei a todos os homens,
cada um contra o seu próximo. Mas agora não serei para com o restante deste
povo como nos primeiros dias, diz o Senhor dos Exércitos. Porque haverá semente
de prosperidade; a vide dará o seu fruto, e a terra dará a sua novidade, e os
céus darão o seu orvalho; e farei que o restante deste povo herde tudo isto. E
há de suceder, ó casa de Judá, e casa de Israel, que, assim como fostes uma
maldição entre os gentios, assim vos salvarei, e sereis uma bênção; não temais,
esforcem-se as vossas mãos.” Zacarias 8:3-13
3º) Perceba como a “Judaicidade”
do contexto e o cumprimento das profecias referentes ao Reino de Israel são
inegáveis.
“Então, os que estiverem na Judéia, fujam para os montes;” Mateus
24:16
“E orai para que a vossa fuga não aconteça no inverno nem no
sábado; Porque haverá então grande aflição, como nunca houve desde o princípio
do mundo até agora, nem tampouco há de haver.” Mateus 24:20,21
4º) Que Reino especificamente? (leia
as referências bíblicas a seguir):
“E, depois que João foi entregue
à prisão, veio Jesus para a Galiléia, pregando o evangelho do reino de Deus, E
dizendo: O tempo está cumprido, e o reino de Deus está próximo. Arrependei-vos,
e crede no evangelho.” Marcos 1:14,15
“Setenta semanas estão
determinadas sobre o teu povo, e sobre a tua santa cidade, para cessar a
transgressão, e para dar fim aos pecados, e para expiar a iniqüidade, e trazer
a justiça eterna, e selar a visão e a profecia, e para ungir o Santíssimo.” Daniel
9:24 (lembre-se que a Septuagégima semana é a Tribulação).
“Quando, pois, virdes que a
abominação da desolação, de que falou o profeta Daniel, está no lugar santo;
quem lê, entenda; Então, os que estiverem na Judéia, fujam para os montes;” Mateus
24:15,16 A Igreja nunca é convocada para fugir, pelo contrário.
“Pois também eu te digo que tu és
Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não
prevalecerão contra ela;” Mateus 16:18
O Contexto da Tribulação é com Israel!
“Jerusalém, Jerusalém, que matas os profetas, e apedrejas os que te são enviados! quantas vezes quis eu ajuntar os teus filhos, como a galinha ajunta os seus pintos debaixo das asas, e tu não quiseste! Eis que a vossa casa vai ficar-vos deserta; Porque eu vos digo que desde agora me não vereis mais, até que digais: Bendito o que vem em nome do Senhor.” Mateus 23:37-39
“E, quando o dragão viu que fora lançado na terra, perseguiu
a mulher que dera à luz o filho homem. E foram dadas à mulher duas asas de
grande águia, para que voasse para o deserto, ao seu lugar, onde é sustentada
por um tempo, e tempos, e metade de um tempo, fora da vista da serpente.” Apocalipse
12:13,14
“E, se aqueles dias não fossem abreviados, nenhuma carne se salvaria; mas por causa dos escolhidos serão abreviados aqueles dias.” Mateus 24:22
“E naquele dia estarão os seus
pés sobre o monte das Oliveiras, que está defronte de Jerusalém para o oriente;
e o monte das Oliveiras será fendido pelo meio, para o oriente e para o
ocidente, e haverá um vale muito grande; e metade do monte se apartará para o
norte, e a outra metade dele para o sul.” Zacarias 14:4
“Então aparecerá no céu o sinal do Filho do homem; e todas
as tribos da terra se lamentarão, e verão o Filho do homem, vindo sobre as
nuvens do céu, com poder e grande glória.” Mateus 24:30
“Eis que vem com as nuvens, e todo o olho o verá, até os
mesmos que o traspassaram; e todas as tribos da terra se lamentarão sobre ele.
Sim. Amém.” Apocalipse 1:7
“E acontecerá naquele dia que os profetas se envergonharão,
cada um da sua visão, quando profetizarem; nem mais se vestirão de manto de
pelos, para mentirem. Mas dirão: Não sou profeta, sou lavrador da terra; porque
certo homem ensinou-me a guardar o gado desde a minha mocidade. E se alguém lhe
disser: Que feridas são estas nas tuas mãos? Dirá ele: São feridas com que fui
ferido em casa dos meus amigos.” Zacarias 13:4-6
“Aquele que tem a esposa é o esposo; mas o amigo do esposo,
que lhe assiste e o ouve, alegra-se muito com a voz do esposo. Assim, pois, já
este meu gozo está cumprido.” João 3:29
Ou seja, neste cenário da Tribulação não há referência à Igreja.
“Porque estou zeloso de vós com zelo de Deus; porque vos
tenho preparado para vos apresentar como uma virgem pura a um marido, a saber,
a Cristo.” 2ª Coríntios 11:2
Enquanto a Igreja está desenvolvendo seu trabalho ela é
virgem é a noiva!
“Regozijemo-nos, e alegremo-nos, e demos-lhe glória; porque
vindas são as bodas do Cordeiro, e já a sua esposa se aprontou.” Apocalipse
19:7
“E ao que vencer, e
guardar até ao fim as minhas obras, eu lhe darei poder sobre as nações,” Apocalipse
2:26
Agora em algum momento ela subiu e se tornou Esposa e está voltando para Reinar!
“Então dirá o Rei aos que
estiverem à sua direita: Vinde, benditos de meu Pai, possuí por herança o reino
que vos está preparado desde a fundação do mundo;” Mateus 25:34
5º) A Mensagem é a respeito do
Reino Profetizado no Antigo Testamento, para o qual Jesus Cristo voltará para
reinar como Davi (leia a referência bíblica a seguir):
“E meu servo Davi será rei sobre
eles, e todos eles terão um só pastor; e andarão nos meus juízos e guardarão os
meus estatutos, e os observarão. E habitarão na terra que dei a meu servo Jacó,
em que habitaram vossos pais; e habitarão nela, eles e seus filhos, e os filhos
de seus filhos, para sempre, e Davi, meu servo, será seu príncipe eternamente.”
Ezequiel 37:24,25
“E eis que em teu ventre
conceberás e darás à luz um filho, e pôr-lhe-ás o nome de Jesus. Este será
grande, e será chamado filho do Altíssimo; e o Senhor Deus lhe dará o trono de
Davi, seu pai; E reinará eternamente na casa de Jacó, e o seu reino não terá
fim.” Lucas 1:31-33
“Porque brotará um rebento do
tronco de Jessé, e das suas raízes um renovo frutificará. E repousará sobre ele
o Espírito do Senhor, o espírito de sabedoria e de entendimento, o espírito de
conselho e de fortaleza, o espírito de conhecimento e de temor do Senhor. E
deleitar-se-á no temor do Senhor; e não julgará segundo a vista dos seus olhos,
nem repreenderá segundo o ouvir dos seus ouvidos. Mas julgará com justiça aos
pobres, e repreenderá com eqüidade aos mansos da terra; e ferirá a terra com a
vara de sua boca, e com o sopro dos seus lábios matará ao ímpio, E a justiça
será o cinto dos seus lombos, e a fidelidade o cinto dos seus rins.” Isaías
11:1-5
“E disse-me um dos anciãos: Não
chores; eis aqui o Leão da tribo de Judá, a raiz de Davi, que venceu, para
abrir o livro e desatar os seus sete selos.” Apocalipse 5:5
“E tu, Belém (Casa do Pão) Efrata, posto que
pequena entre os milhares de Judá, de ti me sairá o que governará em Israel, e
cujas saídas são desde os tempos antigos, desde os dias da eternidade.” Miquéias
5:2
“Eu, Jesus, enviei o meu anjo,
para vos testificar estas coisas nas igrejas. Eu sou a raiz e a geração de
Davi, a resplandecente estrela da manhã.” Apocalipse 22:16
Como demonstrado, Jesus fala do
Reino profetizado a Israel, naquele contexto o trigo está relacionado aos judeus, no entanto
com relação a aplicação, há ali o princípio demonstrado no início deste artigo.
Criei um playlist no canal A Hora
da Escatologia, com uma sequencias de vídeo sobre o Arrebatamento da Igreja, a
retirada do Espirito Santo ou não na Tribulação, sugiro assistir na ordem em
que se encontram, isso trará muita luz, já que os argumentos ali apresentados
seguem a exposição dos textos bíblicos.