terça-feira, 19 de dezembro de 2017

Jerusalém e o Julgamento das Nações

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Hoje estudaremos os eventos que ocorrerão após o retorno de Jesus; findando a Grande Tribulação.

*Muita atenção ao que o texto bíblico diz.
  1. O Tribunal de Cristo, o primeiro julgamento bíblico, também chamado julgamento da Igreja.
  2. O segundo julgamento bíblico, é o Julgamento das Nações.
"Congregarei todas as nações e as farei descer ao vale de Josafá; e ali com elas entrarei em juízo, por causa do meu povo e da minha herança, Israel, a quem eles espalharam entre as nações, repartindo a minha terra. Ajuntai-vos, e vinde, todos os povos em redor, e congregai-vos (ó SENHOR), faz descer ali os teus fortes! Movam-se as nações e subam ao vale de Josafá; porque ali me assentarei, para julgar todas as nações em redor. Multidões, multidões no vale da Decisão! Porque o dia do SENHOR está perto no vale da Decisão" (Jl 3: 2, 11,12,).

Jesus Cristo revelou, em Mateus (25), que na sua Gloriosa Vinda, com todos os santos anjos, as nações serão reunidas diante dEle.

E quando o Filho do homem vier em sua glória, e todos os santos anjos com ele, então se assentará no trono da sua glória; E todas as nações serão reunidas diante dele, e apartará uns dos outros, como o pastor aparta dos bodes as ovelhas;” Mateus 25:31,32
  • nações-ovelhas (os justos) ficarão à sua direita;
  • as nações-bodes (os ímpios) à esquerda;
  • e os “irmãos”, que devem ser o povo judeu, irmãos de Jesus segundo a carne.
  • Os justos irão para a vida eterna;
  • os ímpios para o castigo eterno. (Mateus 25.31-46).
  • Estarão ali, também, as nações que não se aliaram ao Anticristo e que sempre reconheceram Israel como a herança de Deus. 
  • A essência desse juízo é o julgamento dos opressores do povo judeu (Leia Joel 3.2; Gn 13.3; Zc 12.3).
Eis que eu farei de Jerusalém um copo de tremor para todos os povos em redor, e também para Judá, durante o cerco contra Jerusalém. E acontecerá naquele dia que farei de Jerusalém uma pedra pesada para todos os povos; todos os que a carregarem certamente serão despedaçados; e ajuntar-se-á contra ela todo o povo da terra.” Zacarias 12:2,3

O Papel dos Anjos nesse Julgamento:

Mateus 13:41,42:

“Mandará o Filho do homem os seus anjos, e eles colherão do seu reino tudo o que causa escândalo, e os que cometem iniquidade. E lançá-los-ão na fornalha de fogo; ali haverá pranto e ranger de dentes.

Estes versículos descrevem a atuação que os anjos terão no julgamento das nações. Os povos tipo “bodes” serão lançados vivos no inferno, como ocorreu na batalha do Armagedom. (Ap 19:20). E os povos tipo “ovelha” ingressarão no milênio de Cristo sobre a Terra. 

A palavra reino citada neste versículo não é o céu, mas o reino milenar, o reino dos céus sobre a Terra, que será iniciado. Estas nações que entrarão no milênio são pessoas comuns, povos pacíficos; eles não receberão um corpo glorificado durante o milênio, por isso continuarão gerando filhos.

Esse primeiro julgamento de Mateus 25.31-46 objetiva selecionar as nações que ingressarão no Milênio, ou seja, as que farão parte no reino milenar de Cristo.

Vejam: “Então dirá o Rei aos que estiverem à sua direita: Vinde, benditos de meu Pai, possuí por herança o REINO que vos está preparado desde a fundação do mundo”(Mt 25.34).
  • Então, quando Jesus retornar no final da Tribulação, antes de ser implantado o milênio, Ele eliminará as duas bestas; o exército do Anticristo e também separará aqueles que participarão do seu reino, daqueles que não participarão; para este último fato, será implantado o julgamento das nações.
  • O término da grande tribulação será marcado pela volta de Jesus com os seus Santos encerrando a 70ª semana e iniciando o milênio.
E naquele dia estarão os seus pés sobre o monte das Oliveiras, que está defronte de Jerusalém para o oriente; e o monte das Oliveiras será fendido pelo meio, para o oriente e para o ocidente, e haverá um vale muito grande; e metade do monte se apartará para o norte, e a outra metade dele para o sul.” Zacarias 14:4

Naquele dia também acontecerá que sairão de Jerusalém águas vivas, metade delas para o mar oriental, e metade delas para o mar ocidental; no verão e no inverno sucederá isto.” Zacarias 14:8

Toda a terra em redor se tornará em planície, desde Geba até Rimom, ao sul de Jerusalém, e ela será exaltada, e habitada no seu lugar, desde a porta de Benjamim até ao lugar da primeira porta, até à porta da esquina, e desde a torre de Hananeel até aos lagares do rei. E habitarão nela, e não haverá mais destruição, porque Jerusalém habitará segura.” Zacarias 14:10,11

Logo após a sua volta haverá o juízo das nações feito pelo Senhor, às nações que sobreviveram às catástrofes ocorridas na terra durante a Grande Tribulação Ap 19.11-20.6 compare Zacarias 14:

“E acontecerá que, todos os que restarem de todas as nações que vieram contra Jerusalém, subirão de ano em ano para adorar o Rei, o Senhor dos Exércitos, e para celebrarem a festa dos tabernáculos.” Zacarias 14:16

Um dos critérios a ser utilizado neste julgamento será o tratamento dado aos judeus.

Não será o juízo final, pois este ocorrerá após o milênio e sim um julgamento daqueles que ficaram na tribulação, definindo quem entrará no reino milenar. Neste julgamento, Jesus definirá a posição das nações no contexto mundial e Israel será o centro e a cabeça das nações e Jerusalém a sede do governo milenar.

“Assim diz o Senhor: Voltarei para Sião, e habitarei no meio de Jerusalém; e Jerusalém chamar-se-á a cidade da verdade, e o monte do Senhor dos Exércitos, o monte santo. Assim diz o Senhor dos Exércitos: Ainda nas praças de Jerusalém habitarão velhos e velhas; levando cada um, na mão, o seu bordão, por causa da sua muita idade. E as ruas da cidade se encherão de meninos e meninas, que nelas brincarão. Assim diz o Senhor dos Exércitos: Se isto for maravilhoso aos olhos do restante deste povo naqueles dias, será também maravilhoso aos meus olhos? diz o Senhor dos Exércitos. Assim diz o Senhor dos Exércitos: Eis que salvarei o meu povo da terra do oriente e da terra do ocidente; E trá-los-ei, e habitarão no meio de Jerusalém; e eles serão o meu povo, e eu lhes serei o seu Deus em verdade e em justiça.” Zacarias 8:3-8

“E acontecerá que, se alguma das famílias da terra não subir a Jerusalém, para adorar o Rei, o Senhor dos Exércitos, não virá sobre ela a chuva.” Zacarias 14:17
  • Jesus retorna após sete anos de tribulação e grande angústia para Israel Mt 24.29,30; Ap 19.11-18.
  • O Senhor encerra a Tribulação; a Besta e o Falso Profeta com todos os exércitos da Terra tentam inutilmente guerrear contra o Senhor. Ap 19.19
  • O Senhor Jesus lança a Besta e o Falso Profeta no inferno literal (inauguram o inferno). O exército da Besta é derrotado, seus componentes são mortos e vão aguardar (no Hades) o dia do Juízo final. Ap 19.20,21.
  • Satanás é preso no abismo Ap 20.1-3
  • É implantado o tribunal para julgar as nações. Ap 20.4
  • Os mártires da tribulação ressuscitam e reinarão com Cristo. Estes mártires são os que morreram durante a Grande Tribulação e não receberam o sinal da Besta; aqui se encerra a primeira ressurreição! 
  • Lembre-se de que os mártires da Tribulação não receberam o galardão com a Igreja e não fazem parte da mesma, entretanto estão incluídos no último grupo que pertence à primeira ressurreição e reinarão também com Cristo. 
  • Cada classe (a saber: Os Santos do Antigo Testamento, a Igreja e os Mártires da Tribulação) terá o seu papel no Reino.
  • Os mortos que não fazem parte da 1ª ressurreição somente irão reviver após o milênio, no dia do juízo final. Ap 20.5,6.
  • Após o julgamento das nações terá início o Reino Milenar de Cristo.
  • Note que neste Reino Milenar, somente estarão na Terra pessoas que não foram condenadas no juízo das nações; observe ainda que, no julgamento das nações, somente comparecerão ao Tribunal pessoas vivas que de alguma forma sobreviveram à Grande Tribulação; os ímpios mortos somente serão julgados após o milênio no Juízo Final.
Quem são os pequeninos irmãos do Senhor?

Há três pessoas envolvidas neste texto: as ovelhas, os bodes e o menor dos irmãos do Senhor. Quem pode ser classificado como irmão de Jesus?

Há três classes de pessoas que podemos considerar como irmãos de Jesus:
  • Os judeus porque são da mesma raça (At 7.37).
  • Os irmãos na carne (Mt 12.46; Mt 13.55).
  • Aqueles que fazem a vontade do Pai, ou seja, os que foram regenerados, a Igreja (Mt 12.48-49).
  • Os pequeninos apontam para os crentes que estarão presentes no período da Grande Tribulação e as ovelhas representam aqueles que, de alguma maneira, estarão ao lado da Igreja, socorrendo-a nesse momento de perseguição.
Examinais as Escrituras, porque vós cuidais ter nelas a vida eterna, e são elas que de mim testificam;” João 5:39

“E temos, mui firme, a palavra dos profetas, à qual bem fazeis em estar atentos, como a uma luz que alumia em lugar escuro, até que o dia amanheça, e a estrela da alva apareça em vossos corações.” 2ª Pedro 1:19


Leia estes dois artigos relacionados a este assunto:

Jerusalém como Capital! O que acontecerá agora?


Por que Jesus mandou olhar a Figueira?



quinta-feira, 14 de dezembro de 2017

Afinal, do que trata o Sermão Profético de Jesus?


Quando você ouve uma pregação sobre a Volta de Cristo, dizendo que:

“estarão dois numa cama um será tirado e o outro deixado” e você é casado (e ambos são cristãos), isso não te preocupa? Qual de vocês dois vai subir?

“Estarão dois no campo um será tirado e outro deixado”, e você tem um colega de trabalho que é Cristão, isso não te preocupa? Qual de vocês dois vai subir?

“Então, estando dois no campo, será levado um, e deixado o outro; Estando duas moendo no moinho, será levada uma, e deixada outra.” Mateus 24:40,41

Qualquer que procurar salvar a sua vida, perdê-la-á, e qualquer que a perder, salvá-la-á. Digo-vos que naquela noite estarão dois numa cama; um será tomado, e outro será deixado. Duas estarão juntas, moendo; uma será tomada, e outra será deixada. Dois estarão no campo; um será tomado, e o outro será deixado.” Lucas 17:33-36

Afinal do que trata Mateus 24?

Se você quer aprender a interpretar e se aprofundar, então veio ao lugar certo! Costumo chamar este artigo de “Hermenêutica Escatológica”.
  1. Vamos entender o contexto de Mateus e,
  2. Em seguida analisar o Sermão Profético de Jesus registrado no capítulo 24.
Mateus emprega grande número de expressões próprias do judaísmo – que um não judeu não entenderia – Por exemplo: REINO dos Céus ( Reino de Deus) – Cidade Santa (Jerusalém) – Casa de Israel (povo judeu) – Consumação do século (fim do mundo) – Filho de Davi (Jesus).

O Sermão da montanha (Mt 5, 7) é por exemplo uma peça na qual ressoa vivamente o linguajar semita – compreende todos descendentes de SEM ( sírios, árabes, e também judeus) – tendo em vista o esquema que é encaixado o ensinamento sobre a esmola, a oração e o jejum – MT 6, 1-18.

Escrevendo na Palestina para os judeus, Mateus deve ter redigido seu Evangelho por volta do ano 5o d.C . – Mas o fato de estar escrito em aramaico criava obstáculo à sua difusão – o aramaico só era falado pelos judeus da Palestina. Fora deste país a língua mais comum era o grego.

A ordem dos temas era mais importante para Mateus do que a sequência cronológica dos acontecimentos. Por isso o Evangelista agrupou em blocos, acontecimentos ou sermões de Jesus que, segundo a ordem histórica, deveriam estar muito distantes uns dos outros, mas que reunidos ajudam o leitor a compreender a mensagem do Mestre.

Mateus apresenta cinco longos sermões de Jesus – que são as pilastras do seu Evangelho – tendo como tema central o Reino dos céus.
  • MT 5, 7 – a Magna carta fundamental do Reino
  • MT 10 – o sermão missionário do Reino
  • MT 13 – o sermão das sete parábolas do Reino
  • MT 18 – o sermão comunitário do Reino
  • MT 24s – o sermão da consumação do Reino.
É possível que Mateus ao propor os cinco sermões tenha tido em vista aludir os cinco livros da Lei de Moisés. – O sermão da montanha – Mt 5 -7 – percebe-se que Jesus se mostra como o novo Moisés ou o novo legislador do povo de Deus prometido em Deuteronômio:

“Eis lhes suscitarei um profeta do meio de seus irmãos, como tu, e porei as minhas palavras na sua boca, e ele lhes falará tudo o que eu lhe ordenar.” Deuteronômio 18:18
  • A árvore genealógica dispõe de três séries de quatorze gerações cada uma – o que dá 14 nomes cada uma – Mt 1: 1-17.
  • Para se chegar de Abraão até Jesus, Mateus teve que omitir 4 nomes dos antepassados de Jesus. Fez isso porque 14 é o valor numérico correspondente à soma das letras do nome hebraico de DAVI: DVD : daleth = 4 vau = 6 daleth = 4. Onde 3 x 14 significava para o judeu a plenitude dos títulos que ornavam Davi.
  • Jesus portanto, caracterizado pelo número 42 (3 x 14) seria designado como o Filho de Davi, o Rei messiânico. Para Mateus a enumeração completa dos nomes das listas genealógica perdia importância.
O assunto das profecias em Mateus 24 é a resposta de Jesus às perguntas dos discípulos que se ocupam dos sete anos que são os últimos das 70 semanas de Daniel (Daniel 9.24-27).
  • O sinal do fim dos tempos é a última semana, a 70ª semana de Daniel.
  • Qualquer pessoa pode entender os acontecimentos importantes da Profecia Bíblica, se dedicar um pouco de seu tempo comparando texto com texto, evitando a tentação de espiritualizar qualquer coisa que, de inicio, pareça complexa.
  • As profecias obedecem à lei da Dupla Referência, ou seja, têm duas ou mais aplicações, dois ou mais cumprimentos; daí o Termo: "Profecia de Duplo Cumprimento". Um figurado e Outro Literal, um perto e outro distante.
Exemplo:

Oséias 11:1 diz: “Quando Israel era menino, Eu o amei; e do Egito Chamei o meu Filho”.
  • Literalmente o texto refere-se à saída de Israel do Egito.
  • Doutrinariamente e figuradamente mostra quando um pecador deixa o Egito (mundo) e torna-se filho de Deus.
  • Profeticamente se cumpriu em Jesus Cristo, como prova o evangelista Mateus (Mt 2:15): 
“E esteve lá, até à morte de Herodes, para que se cumprisse o que foi dito da parte do Senhor pelo profeta, que diz: Do Egito chamei o meu Filho.”

Outro Exemplo:

“E levou-me em espírito a um deserto, e vi uma mulher assentada sobre uma besta de cor de escarlata, que estava cheia de nomes de blasfêmia, e tinha sete cabeças e dez chifres.” Apocalipse 17:3

Interpretação com Dupla Referência novamente:

“Aqui o sentido, que tem sabedoria. As sete cabeças são sete montes, sobre os quais a mulher está assentada. E são também sete reis; cinco já caíram, e um existe; outro ainda não é vindo; e, quando vier, convém que dure um pouco de tempo.” Apocalipse 17:9,10

Portanto! Interpretação: Espiritual, Geográfica-Literal e Profética.
  • Para entender Mateus 24 tenha em mente que um pouco antes em Mateus 23 Jesus apresenta numerosas acusações contra os chefes judeus pelo seu mau uso da Lei de Deus (Mateus 23:1-32). Ele então conclui sua condenação profetizando as consequências dos erros deles (Mateus 23:33-36). 
Mateus 24:1,2.

"E, QUANDO Jesus ia saindo do templo, aproximaram-se dele os seus discípulos para lhe mostrarem a estrutura do templo. Jesus, porém, lhes disse: Não vedes tudo isto? Em verdade vos digo que não ficará aqui pedra sobre pedra que não seja derrubada."

Jesus fazia aqui menção da profecia de Daniel:

Daniel 9:26

"E depois das sessenta e duas semanas será cortado o Messias, mas não para si mesmo; e o povo do príncipe, que há de vir, destruirá a cidade e o santuário, e o seu fim será com uma inundação; e até ao fim haverá guerra; estão determinadas as assolações."

Que de Fato foi cumprida em 70 d. c.

A cidade de Jerusalém foi destruída pelos romanos em 70 d.C. O cerco e a queda de Jerusalém são descritos com pormenores gráficos pelo historiador judeu do primeiro século, Flávio Josefo, no livro Guerras dos Judeus, que foi publicado cerca do ano 75 d.C. De acordo com os Evangelhos, Jesus profetizou este evento aproximadamente no ano 30 d.C.

Quando os discípulos tiveram um momento em particular com Jesus, fizeram-lhe três perguntas:

E, estando assentado no Monte das Oliveiras, chegaram-se a ele os seus discípulos em particular, dizendo: Dize-nos, quando serão essas coisas, e que sinal haverá da tua vinda e do fim do mundo?” Mateus 24:3
  • Quando estas coisas acontecerão?
  • Qual será o sinal da tua volta?
  • Qual será o sinal do fim dos tempos?
Para os discípulos, todas as três perguntas se referiam ao mesmo evento, mas a resposta de Jesus mostra que há dois eventos indagados. Em Mateus 24:36 - 25:46, ele aborda o tópico do fim do mundo.

A destruição de Jerusalém

Jesus adverte seus discípulos que a destruição de Jerusalém seria logo. De fato, ocorreria durante a geração deles (Mateus 23;36; 24:34). As palavras traduzidas como "nesta geração" não se referem a uma era, mas ao povo que vivia no tempo em que Jesus estava falando. Por exemplo, em Mateus 11:16-19, Jesus censura o povo daquela geração por não ter dado atenção a João e a Jesus. Mais tarde, Jesus disse que haveria alguns daquela geração que não veriam a morte antes que o reino de Jesus fosse estabelecido (Mateus 16:28).

A destruição profetizada, ainda que severa, limitou-se somente a Jerusalém e à nação de Israel.

O fim do mundo

Jesus agora passa a um novo tópico, concernente a quando acontecerá o fim do mundo. Diferente do fim de Jerusalém, o tempo do fim do mundo não é conhecido; nem mesmo Jesus sabia quando será o fim (Mateus 24:36). Observe que Jesus chama este evento "aquele dia." Esta é a mesma frase usada por Paulo (I Tessalonicenses 5:2) e Pedro (2 Pedro 3:10-13) a respeito do fim do mundo.

Estamos hoje entre os versos 4 a 8.

Pois como vemos, o versículo 8 diz claramente: "porém tudo isto é o princípio das dores".

As dores não dizem respeito a uma época qualquer, elas definem especificamente o tempo da Tribulação, comparado na Bíblia " às dores de parto de uma mulher grávida" (1 Ts 5.3; veja também Jr 30.5-7). Aas dores são os primeiros três anos e meio da 70ª semana, hoje a Igreja está passando pelas dores iniciais disto que Jesus chamou de “Principio das dores”.

Assim como existem etapas iniciais e finais nas dores que antecedem um parto, também esses últimos 7 anos dividem-se em duas etapas de três anos e meio.

Em Israel, muitos trairão uns aos outros (Mt 24.10, veja também Mt 10.21).

“E este evangelho do reino será pregado em todo o mundo, em testemunho a todas as nações, e então virá o fim.” Mateus 24:14

O Evangelho do Reino será pregado por todo o mundo (v. 14). Ele não deve ser confundido com o Evangelho da graça, anunciado atualmente. O Evangelho do Reino é a mensagem que será transmitida no tempo da Tribulação pelo remanescente e pelos 144.000 selados do povo de Israel, chamando a atenção para a volta de Jesus, que então virá para estabelecer Seu Reino (compare Apocalipse 7 com Mateus 10.16-23).

Existiram, ou existem dois Evangelhos, a saber: Evangelho do Reino e Evangelho da Graça.

O Evangelho do Reino, ou Boas Novas do advento dos dois Reinos que haveriam de vir — Reino de Deus e Reino dos Céus — teve sua época e prioridade alterada, pela rejeição do povo eleito, os Judeus — “Veio para o que era seu, e os seus não o receberam.” (Jo 1.11).

Nesse cenário, o Evangelho o Reino foi dividido em duas fases distintas: a primeira, terminada por João Batista e Jesus, e a segunda, prorrogada para o futuro, a ser levado à concluída pelos evangelistas do Reino durante a Grande Tribulação:

“Tu, ó Sião, que anuncias boas novas, sobe a um monte alto. Tu, ó Jerusalém, que anuncias boas novas, levanta a tua voz fortemente; levanta-a, não temas, e dize às cidades de Judá: Eis aqui está o vosso Deus. Eis que o Senhor DEUS virá com poder e seu braço dominará por ele; eis que o seu galardão está com ele, e o seu salário diante da sua face. Isaías 40:9,10

Nesse início de pregação do Evangelho do Reino, primariamente para os Judeus, para salvação e admissão ao Reino de Deus, que estava presente, e ao Reino dos Céus, que haveria de vir, algo ocorreu, e Deus estabeleceu o Evangelho da Graça em substituição temporária ao do Reino.

Esse episódio ocorreu no encontro de Jesus com a mulher Sírio-Fenícia, quando disse: “Mas Jesus disse-lhe: Deixa primeiro saciar os filhos; porque não convém tomar o pão dos filhos (Judeus) e lançá-lo aos cachorrinhos (Gentios).” (Mc 7.27) — e, terminando Jesus de expor a Parábola dos Servos Maus, ele acrescentou: “Portanto, eu vos digo que o reino de Deus vos será tirado, e será dado a uma nação que dê os seus frutos.” (Mt 21.43).

Jesus está anunciando o evangelho do Reino do qual falaram os Profetas do Antigo Testamento prometido a Israel. Veja:

“E eis que uma mulher cananéia, que saíra daquelas cercanias, clamou, dizendo: Senhor, Filho de Davi, tem misericórdia de mim, que minha filha está miseravelmente endemoninhada. Mas ele não lhe respondeu palavra. E os seus discípulos, chegando ao pé dele, rogaram-lhe, dizendo: Despede-a, que vem gritando atrás de nós. E ele, respondendo, disse: Eu não fui enviado senão às ovelhas perdidas da casa de Israel.” Mateus 15:22-24

O Evangelho da Graça, designado como "evangelho de Cristo" (2ª Co 10.14) e "meu evangelho" (Romanos 2.16), agora, na corporação do Espírito Santo, assume o alcance de todos os homens perdidos (Jião 3.16).

“Porque a graça salvadora de Deus se há manifestado a todos os homens,” Tito 2:11

O Evangelho da Graça estende-se desde a ocasião da rejeição do Messias pelos Judeus (Jo 1:11; Mt 21:43) até ao Arrebatamento da igreja.

Durante o período da Grande Tribulação, os 144 mil evangelistas do Reino, milagrosamente tirados das doze Tribos de Israel, juntamente com as duas testemunhas, espalharão, a segunda fase do Evangelho do Reino a todo o mundo.

A pregação da segunda fase do Evangelho do Reino, alcançará um estrondoso resultado, na Tribulação:

“Depois destas coisas olhei, e eis aqui uma multidão, a qual ninguém podia contar, de todas as nações, e tribos, e povos, e línguas, que estavam diante do trono, e perante o Cordeiro, trajando vestes brancas e com palmas nas suas mãos;” E clamavam com grande voz, dizendo: Salvação ao nosso Deus, que está assentado no trono, e ao Cordeiro.” Apocalipse 7:9,10

Com todas as dores e agonias da Grande Tribulação, a pregação do Evangelho do Reino prevalecerá contra os ais e gemidos da população mundial.

“Jerusalém, Jerusalém, que matas os profetas, e apedrejas os que te são enviados! quantas vezes quis eu ajuntar os teus filhos, como a galinha ajunta os seus pintos debaixo das asas, e tu não quiseste! Eis que a vossa casa vai ficar-vos deserta; Porque eu vos digo que desde agora me não vereis mais, até que digais: Bendito o que vem em nome do Senhor. Mateus 23:37-39

A pregação do Evangelho do Reino, de que João Batista falava e continuado por Jesus durante o seu ministério, será consumado durante a Grande Tribulação!

“E, naqueles dias, apareceu João o Batista pregando no deserto da Judéia, E dizendo: Arrependei-vos, porque é chegado o reino dos céus. Mateus 3:1,2

E, depois que João foi entregue à prisão, veio Jesus para a Galiléia, pregando o evangelho do reino de Deus, Marcos 1:14

Abominação desoladora de que Jesus falou:

 “Quando, pois, virdes que a abominação da desolação, de que falou o profeta Daniel, está no lugar santo; quem lê, entenda;” Mateus 24:15

Mateus 24.15 refere-se à metade da 70ª semana de Daniel, o começo dos últimos três anos e meio de tribulação.

A "abominação desoladora" refere-se à afirmação de Daniel, que aponta claramente para o fim dos tempos (Dn 12.1,4,7,9,11).

O "abominável da desolação" de que Jesus fala em Mateus 24.15 será estabelecido apenas pelo anticristo, vindo a ter seu cumprimento pleno e definitivo na metade dos últimos sete anos (como profetizado em Daniel 12). Essa profecia de Daniel é claramente para o tempo do fim (vv. 4,9), referindo-se a um tempo de tão grande angústia como jamais houve antes (v. 1), que durará "um tempo, dois tempos e metade de um tempo". É dessa Grande Tribulação, desse período de imenso sofrimento e angústia, que Jesus fala em Mateus 24.21 (veja Jr 30.7).

“Então, os que estiverem na Judéia fujam para os montes; quem estiver sobre o eirado não desça a tirar de casa alguma coisa; e quem estiver no campo não volte atrás para buscar a sua capa. Ai das que estiverem grávidas e das que amamentarem naqueles dias!” Mateus 24.16-19

Naquele tempo era possível fugir pelos telhados, sem descer ao solo, porquanto as casas eram construídas próximas umas das outras, e seus telhados eram planos. Era até mais conveniente, na fuga, usar essa parte superior das casas, que podemos comparar a terraços.

Jesus menciona ainda um costume da época, para mostrar a gravidade da situação sob a ira do anticristo: “quem estiver sobre o eirado não desça a tirar de casa alguma coisa; e quem estiver no campo não volte atrás para buscar a sua capa.” (Mateus 24.17-18).

É que devido ao intenso calor daquela região, era costume o trabalhador no campo usar apenas as vestes interiores. A capa, ou túnica, ficava em casa. Nosso Senhor adverte que, nesse caso, as pessoas não deveriam voltar em casa, em busca da capa, porque correriam o risco de perderem a vida.

Ele continua: Orai para que a vossa fuga não se dê no inverno, nem no sábado; porque nesse tempo haverá grande tribulação, como desde o princípio do mundo até agora não tem havido e nem haverá jamais.” (Mateus 24.20-21).

A oração para que a fuga não se dê no inverno indica as dificuldades climáticas naquelas circunstâncias naquela região. Alguém fugindo desesperadamente não tem tempo de voltar do campo para se agasalhar.

E quanto aos Sábados, quem os deve guardar no conceito de Deus, são os judeus, vejamos:

Tu, pois, fala aos filhos de Israel, dizendo: Certamente guardareis meus sábados; porquanto isso é um sinal entre mim e vós nas vossas gerações; para que saibais que eu sou o Senhor, que vos santifica. Entre mim e os filhos de Israel será um sinal para sempre; porque em seis dias fez o Senhor os céus e a terra, e ao sétimo dia descansou, e restaurou-se.” Êxodos 31:13 e 17

O período da Grande Tribulação será o mesmo período da aliança com Israel: sete anos. Ao final dos primeiros três anos e meio, o anticristo romperá a aliança com Israel e se tornará governante mundial.

Então vai se declarar deus, profanar o Templo de Jerusalém, proibir a adoração ao Deus de Abraão e assolar Israel. Obviamente o período do anticristo será marcado pelo ódio satânico contra aqueles que não lhe pertencem.

É claro que, a essa altura, a Igreja do Senhor Jesus já terá sido arrebatada, pois o seu arrebatamento acontecerá antes do período de sete anos. O que não significa o desaparecimento de cristãos de nome (cristãos nominais), nascidos da carne. Estes estão na condição das cinco virgens néscias: têm a lâmpada, isto é, o conhecimento do Senhor Jesus, mas não têm o Espírito Santo. O compromisso com o Senhor é apenas formal, às vezes por uma questão de tradição.

E quanto ao: “Ai das Grávidas”?

Jesus: “Ai das que estiverem grávidas e das que amamentarem naqueles dias!” (Mateus 24:19).

Josefo: “Ela então tentou a coisa mais natural, e agarrando seu filho, que era uma criança de peito, disse, ‘Oh, pobre criança! Para quem eu te preservarei nesta guerra, nesta fome e nesta rebelião? ...’ Logo que acabou de dizer isto, ela matou seu filho e, então, assou-o, e comeu metade dele, e guardou a outra metade escondida para si.” (Guerras, livro 6, capítulo 3, seção 4).

É verdade que Flavio Josefo conta que aconteceram coisas terríveis com relação as grávidas já nesta invasão em 70 na Era Cristã com tudo voltemos a repetir a regra das profecias:

As profecias obedecem a lei da dupla referência, ou seja, têm duas ou mais aplicações, dois ou mais cumprimentos; daí o Termo: "Profecia de Duplo Cumprimento". Um figurado e Outro Literal, um perto e outro distante.

Por mais que tentemos encaixar o “ai das grávidas” do verso 19 na invasão Romana em 70, o que Josefo registra aqui é só um prenuncio do que está por vir. Pois o contexto da passagem de Mateus 24 demonstra que é algo para um tempo futuro, o da Grande Tribulação, então por mais horrenda que tenha sido a experiência das grávidas naquela invasão, a do Anticristo será pior, vejamos o relato bíblico:

“Porque haverá então grande aflição, como nunca houve desde o princípio do mundo até agora, nem tampouco há de haver.” Mateus 24:21

Esta parte da profecia destaca a fuga desesperada que está para ocorrer naqueles dias. A fúria do anticristo se derramará em especial contra cristãos e judeus sinceros.

E, como das vezes anteriores, quando Jerusalém foi invadida e seus moradores foram cruelmente assassinados – as mulheres foram estupradas antes de serem mortas – de forma pior fará o anticristo em todo o mundo.

Por isso, na ideia geral de fuga, o Senhor Jesus focaliza as mulheres grávidas e as que amamentam, a tentativa de escapar fugindo para os montes, pelos eirados...

Tamanha será a intensidade do sofrimento, que nem mesmo as mulheres grávidas e os recém-nascidos escaparão. Então o Senhor chega a ponto de exclamar: “Ai das que estiverem grávidas e das que amamentarem naqueles dias!” (Mateus 24.19).

Ela estava sentindo na pele os sofrimentos pelos quais passam os seres humanos; afinal de contas, Ele era Deus encarnado. Sabia perfeitamente o sentido da dor física e espiritual humanas.

E quando Ele exprime a palavra “ai”, não está dando nenhuma conotação exagerada, pois aqueles dias serão marcados por gritos de dor.

A expressão “ai das que estiverem grávidas e das que amamentarem” dá uma idéia mais fúnebre do futuro breve, pois até as funções naturais da vida, que visam à garantia da continuação da espécie humana, serão motivos de pavor.

A referência certamente aponta para um período de fuga desesperada. Aliás, essa idéia de fuga alucinada é fortalecida nos outros versos, caracterizando o contexto da Grande Tribulação.

Então, nos versículos de 16 a 28, o Senhor Jesus está explicando como o remanescente dos judeus deve comportar-se durante a Grande Tribulação:
  • Eles devem fugir (veja Ap 12.6).
  • Esses dias serão abreviados para três anos e meio, para que os escolhidos sejam salvos.
  • Falsos cristos e falsos profetas farão milagres e sinais (veja Ap 13.13-14).
  • Mas então, finalmente, diante dos olhos de todos, o Senhor virá "como o relâmpago sai do oriente e se mostra até no ocidente".
  • Esses dias da ira de Deus (Lc 21.22), (Ap 6.17), são descritos assim: "Onde estiver o cadáver, aí se ajuntarão os abutres" (Mt 24.28).
O "cadáver" representa o judaísmo apóstata, afastado de Deus, e o sistema mundial sob a regência do anticristo, no qual reinará a morte e o "hades".

Os "abutres" simbolizam o juízo de Deus.

O ajuntamento dos escolhidos de Deus “desde os quatro ventos, de uma à outra extremidade dos céus” (verso 31) é “logo depois da aflição daqueles dias...” (verso 29) – novamente, essa é a Segunda vinda e não o arrebatamento.

As ilustrações “será levado um e deixado o outro” dos versos 40 e 41 tão frequentemente usadas para ilustrar o arrebatamento na verdade referem-se à separação das ovelhas e dos bodes discutidas em Mateus 25:31,33, 34,41 

Os que ficarem são aqueles que entrarão no Milênio, reino que Cristo estabelecerá na terra (Apoc 2:26,27, Zacarias 14:4-11, Apoc 19:11-14, Apoc 1:7, Apoc 5:5,2ª Samuel 7:12-16, Mateus 25:31,33, 34,41  ).

Quem será tirado é quem vai para o fogo, quem ficar entrará no Milênio conforme explica: Mateus 13:18-50.

A passagem que é nosso objeto de estudo de Mateus 24 é parte dos comentários estendidos de Jesus com relação à sua Segunda Vinda quando todo olho o verá.

“E este evangelho do reino será pregado em todo o mundo, em testemunho a todas as nações, e então virá o fim.” Mateus 24:14

A Igreja não está esperando O FIM, Nós estamos esperando o Arrebatamento da Igreja!

Então Por que Pregamos o Evangelho?

Porque Foi uma ordem do Mestre e Salvador Jesus Cristo Veja:

“Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; “Ensinando-os a guardar todas as coisas que eu vos tenho mandado; e eis que eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos. Amém.” Mateus 28: 19, 20

“E disse-lhes: Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura.” Marcos 16: 15

E Claro, porque queremos que a salvação que nos alcançou, chegue aos outros também.

Mas o dia do Senhor virá como o ladrão de noite; no qual os céus passarão com grande estrondo, e os elementos, ardendo, se desfarão, e a terra, e as obras que nela há, se queimarão. Havendo, pois, de perecer todas estas coisas, que pessoas vos convém ser em santo trato, e piedade, Aguardando, e apressando-vos para a vinda do dia de Deus, em que os céus, em fogo se desfarão, e os elementos, ardendo, se fundirão? Mas nós, segundo a sua promessa, aguardamos novos céus e nova terra, em que habita a justiça.” 2ª Pedro 3:10-13

Para saber sobre o Arrebatamento acesse o artigo através do link:

http://rodrigoartigos.blogspot.com.br/2017/12/a-volta-de-cristo-em-duas-etapas.html

quarta-feira, 13 de dezembro de 2017

O Espírito Santo Será Retirado?


O texto base:

“E agora vós sabeis o que o detém, para que a seu próprio tempo seja manifestado. Porque já o mistério da injustiça opera; somente há um que agora o retém até que do meio seja tirado;”  2a. Tessalonicenses 2:6,7

O Espírito Santo, na forma como age atualmente, não agirá mais. Isto não significa que o Espírito deixará de trabalhar sobre a terra, porém daquela hora em diante Ele fará Sua obra neste mundo a partir de Seu lugar no céu, como fazia antes do Pentecostes (na época do Antigo Testamento).

Pessoas Cheias do Espírito Santo Antes de Pentecostes:

“Mas o anjo lhe disse: Zacarias, não temas, porque a tua oração foi ouvida, e Isabel, tua mulher, dará à luz um filho, e lhe porás o nome de João. E terás prazer e alegria, e muitos se alegrarão no seu nascimento, Porque será grande diante do Senhor, e não beberá vinho, nem bebida forte, e será cheio do Espírito Santo, já desde o ventre de sua mãe.” Lucas 1:13-15

E Zacarias, seu pai, foi cheio do Espírito Santo, e profetizou, dizendo: Bendito o Senhor Deus de Israel, Porque visitou e remiu o seu povo, E nos levantou uma salvação poderosa Na casa de Davi seu servo.” Lucas 1:67-69

Mas eu estou cheio do poder do Espírito do Senhor, e de juízo e de força, para anunciar a Jacó a sua transgressão e a Israel o seu pecado.” Miquéias 3:8

“E os filhos de Israel clamaram ao Senhor, e o Senhor levantou-lhes um libertador, que os libertou: Otniel, filho de Quenaz, irmão de Calebe, mais novo do que ele. E veio sobre ele o Espírito do Senhor, e julgou a Israel, e saiu à peleja; e o Senhor entregou na sua mão a Cusã-Risataim, rei da Síria; contra o qual prevaleceu a sua mão. Então a terra sossegou quarenta anos; e Otniel, filho de Quenaz, faleceu.” Juízes 3:9-11

Então o Espírito do SENHOR revestiu a Gideão, o qual tocou a buzina, e os abiezritas se ajuntaram após ele.” Juízes 6:34

Desceu, pois, Sansão com seu pai e com sua mãe a Timnate; e, chegando às vinhas de Timnate eis que um filho de leão, rugindo, lhe saiu ao encontro. Então o Espírito do Senhor se apossou dele tão poderosamente que despedaçou o leão, como quem despedaça um cabrito, sem ter nada na sua mão; porém nem a seu pai nem a sua mãe deu a saber o que tinha feito.” Juízes 14:5,6

Há no teu reino um homem, no qual há o espírito dos deuses santos; e nos dias de teu pai se achou nele luz, e inteligência, e sabedoria, como a sabedoria dos deuses; e teu pai, o rei Nabucodonosor, sim, teu pai, o rei, o constituiu mestre dos magos, dos astrólogos, dos caldeus e dos adivinhadores; Porquanto se achou neste Daniel um espírito excelente, e conhecimento, e entendimento, interpretando sonhos e explicando enigmas, e resolvendo dúvidas, ao qual o rei pôs o nome de Beltessazar. Chame-se, pois, agora Daniel, e ele dará a interpretação.” Daniel 5:11,12

O próprio versículo citado no início é claro, e afirma: O Espírito será tirado “DO MEIO”, não “DO MUNDO”.

Vejam, do Pentecostes em diante, Deus cumpre a sua promessa, derramando o Espírito No MEIO da Igreja Primitiva e “SOBRE” toda a carne (Lc. 24:49; At. 2:1-18), com a finalidade de alcançar “As OUTRAS OVELHAS” (João. 10:16) até a consumação dos séculos, as quais farão parte do aprisco do Senhor.

“Porque não quero, irmãos, que ignoreis este segredo (para que não presumais de vós mesmos): que o endurecimento veio em parte sobre Israel, até que a plenitude dos gentios haja entrado.” Romanos 11:25

Depois de ser alcançado o número exato dos gentios salvos, o Espírito Santo será “TIRADO DO MEIO DAS NAÇÕES”, voltando para “O MEIO” do remanescente Israelita para “a salvação destes”.

Vejamos:

“E Jesus, respondendo-lhes, começou a dizer: Olhai que ninguém vos engane; Porque muitos virão em meu nome, dizendo: Eu sou o Cristo; e enganarão a muitos. E, quando ouvirdes de guerras e de rumores de guerras, não vos perturbeis; porque assim deve acontecer; mas ainda não será o fim. Porque se levantará nação contra nação, e reino contra reino, e haverá terremotos em diversos lugares, e haverá fomes e tribulações. Estas coisas são os princípios das dores. Mas olhai por vós mesmos, porque vos entregarão aos concílios e às sinagogas; e sereis açoitados, e sereis apresentados perante presidentes e reis, por amor de mim, para lhes servir de testemunho. Mas importa que o evangelho seja primeiramente pregado entre todas as nações. Quando, pois, vos conduzirem e vos entregarem, não estejais solícitos de antemão pelo que haveis de dizer, nem premediteis; mas, o que vos for dado naquela hora, isso falai, porque não sois vós os que falais, mas o Espírito Santo. Marcos 13:5-11

Veja, o Espirito Santo falará na boca do Povo Hebreu – Israelita – Judeu. Analise a “judaicidade” do contexto.

Isto porque o povo de Israel são As Testemunhas de Deus na Terra:

Mas agora, assim diz o SENHOR que te criou, ó Jacó, e que te formou, ó Israel: Não temas, porque eu te remi; chamei-te pelo teu nome, tu és meu. Vós sois as minhas testemunhas, diz o Senhor, e meu servo, a quem escolhi; para  que o saibais, e me creiais, e entendais que eu sou o mesmo, e que antes de mim deus nenhum se formou, e depois de mim nenhum haverá.” Isaías 43:1,10

*No próximo artigo mostrarei como interpretar Mateus 24 que é a explicação mais detalhada ainda, do assunto tratado em Mateus 13.

Portanto é Ação, A Plenitude do Espírito Santo, que não haverá mais neste período, esse é que é o poder de restrição, essa plenitude derramada que impede mais da ação do espírito do Anticristo no mundo, e que não será mais.

As pessoas se converterão sim na Grande Tribulação, como demonstrei nos textos bíblicos no artigo anterior, isso ocorre como no Antigo Testamento: Rute que se converteu, Raabe e etc…

Como demonstrei na exposição dos textos bíblicos, as pessoas serão usadas como no Antigo Testamento. Assim é que As 2 (duas) Testemunhas vão operar.

E como demonstrado no artigo anterior haverá salvação na Grande Tribulação, e isso só pode ser operado pelo Espírito Santo:

“Todavia digo-vos a verdade, que vos convém que eu vá; porque, se eu não for, o Consolador não virá a vós; mas, quando eu for, vo-lo enviarei. E, quando ele vier, convencerá o mundo do pecado, e da justiça e do juízo. Do pecado, porque não crêem em mim; Da justiça, porque vou para meu Pai, e não me vereis mais; E do juízo, porque já o príncipe deste mundo está julgado.” João 16:7-11


Leia este artigo relacionado a Pessoa do Espírito Santo:

Paracletologia/Pneumatologia