sábado, 8 de dezembro de 2018

Por que Teologia?



Formatura de Teologia ITQ/Juiz de Fora MG 08/12/2018

Paraninfo: Pr Rodrigo Martins de Oliveira

Gostaria de iniciar a resposta a essa pergunta dizendo que a sua formação definirá a sua maneira de influenciar o mundo.

Em seguida gostaria de ler com vocês:

“Tu subiste ao alto, levaste cativo o cativeiro, recebeste dons para os homens, e até para os rebeldes, para que o Senhor Deus habitasse entre eles.” Salmos 68:18

O conhecimento humano é fruto da iluminação Divina.

Baseado nisso Agostinho de Hipona (ou santo agostinho) desenvolveu a A Teoria da Iluminação Divina é compreendida como a ação de Deus na mente humana. ... Em Confissões, Agostinho discorre sobre a concepção do intelecto, a parte da alma capaz de ver a luz imutável que é o próprio Deus, a partir de suas próprias experiências.

“Aquele que tem, ele só, a imortalidade, e habita na luz inacessível; a quem nenhum dos homens viu nem pode ver, ao qual seja honra e poder sempiterno. Amém. Manda aos ricos deste mundo que não sejam altivos, nem ponham a esperança na incerteza das riquezas, mas em Deus, que abundantemente nos dá todas as coisas para delas gozarmos;” 1ª. Timóteo 6:16,17

“E aos violadores da aliança ele com lisonjas perverterá, mas o povo que conhece ao seu Deus se tornará forte e fará proezas.” Daniel 11:32

Uma característica do povo que conhece a Deus é que ele realizará proezas.
  • Conhecer a Deus afeta quem somos.
  • Conhecer a Deus afeta aquilo que nós fazemos.
O conhecimento de Deus tem o poder de afetar minha produtividade.
Precisamos entender o poder dessa chave que é conhecer a deus cada vez mais.

Conhecer a Deus vai me proporcionar saber não só quem Deus é mas vai me dar uma revelação completa de mim mesmo.

O que conhecemos de Deus nos traz revelação.
  • Toda revelação de Deus produz uma revelação de nós mesmos.
  • Nem sempre essa revelação é sobre nossa identidade, às vezes ela é sobre minhas fraquezas. Sobre minhas limitação.
“Então foi revelado o mistério a Daniel numa visão de noite; então Daniel louvou o Deus do céu. Falou Daniel, dizendo: Seja bendito o nome de Deus de eternidade a eternidade, porque dele são a sabedoria e a força; E ele muda os tempos e as estações; ele remove os reis e estabelece os reis; ele dá sabedoria aos sábios e conhecimento aos entendidos. Ele revela o profundo e o escondido; conhece o que está em trevas, e com ele mora a luz.” Daniel 2:19-22

O Mal não existe enquanto entidade, só o Bem como ideia ontológica por excelência. O Mal não é uma realidade, é um juízo e uma ação errôneos por ignorância. A partir daí, Agostinho verificou que todas as coisas são boas, porque são obras de Deus e que o Mal é culpa da forma como utilizamos o livre arbítrio.

Ele verificou também que todos buscam a felicidade e o Bem. Eis, então, o problema: como reconhecer o Bem e a felicidade? Agostinho constatou, pois, que a felicidade somente se encontra em Deus, o Bem Supremo, e que nós temos esse conhecimento em nosso íntimo, de forma confusa.

E que por um processo de interiorização e busca, pode-se encontrar essas verdades porque Agostinho admite que Deus as ilumina, estando elas já anteriormente em nosso espírito. A doutrina da Iluminação divina caracteriza-se por uma luz que não é material e que se atinge quando do encontro com o conhecimento da verdade.

Agostinho teve, portanto, muita importância para a consolidação da Igreja. Isto porque em um momento de crise sobre posições divergentes, o seu pensamento evidenciava a necessidade de conciliar razão e fé, utilizando a filosofia como um instrumento que esclarecia ou explicava a relação do homem com Deus, ainda que nesta devesse prevalecer a fé.

Agostinho dizia que: “Não basta fazer coisas boas - é preciso fazê-las bem.”

Pense nisso com Lucas 6:40

“O discípulo não é superior a seu mestre, mas todo o que for perfeito será como o seu mestre.”

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