Por Rodrigo Oliveira
Com quase 600 mil habitantes, conhecidos como "juiz-foranos", Juiz de Fora é a quarta maior cidade do estado de Minas Gerais, estando atrás de Belo Horizonte, Contagem e Uberlândia.
Para alguns, é "uma cidade muito mais fluminense do que mineira", estamos a cerca de duas foras da Capital Rio de Janeiro, metade do tempo para Belo Horizonte.
No início
do século XX era a mais importante cidade do estado e conservou-se como a
segunda maior cidade até 1990.
Carrega o título de centro
industrial, comercial e de serviços da Zona da Mata Mineira!
Tornou-se ainda, um importante centro
educacional e portanto destino de estudantes de dentro e fora da cidade que vem
fazer faculdade.
O Centro da Cidade é conhecido
como “um grande shopping a céu aberto”, por causa de suas galerias interligando-o e seus calçadões, e também porque pode ser facilmente percorrido a pé.
A parte principal do Centro é demarcada pelas avenidas Barão do Rio Branco, (alguns dizem que é a amior avenida em linha reda da amérida do Sul), Presidente Itamar Franco (antiga Av. Independência) e Getúlio Vargas.
As ruas transversais são divididas em "parte baixa" (entre a Avenida Getúlio Vargas e Avenida Francisco Bernardino) e "parte alta" (a partir da Avenida Getúlio Vargas em direção à Avenida Rio Branco).
Algumas importantes ruas comerciais, como Marechal Deodoro (esta
com trecho exclusivo para pedestres sem calçadão), Halfeld, São João e Mister Moore (estas três trasnformadas em "calçadão" na maior parte), compõe este "grande centro comercial".
Aqui em Juiz de Fora, despontou a primeira Hidrelétrica de grande porte da América do Sul, a Usina de Marmelos, tornando a
cidade conhecida como “Farol de Minas”.
Juiz de Fora nasce de uma estrada
batizada “Caminho Novo”!
Por volta do ano de 1703, foi
construída uma estrada chamada Caminho Novo. Esta ligava a região das minas ao
Rio de Janeiro, facilitando o transporte do ouro extraído.
O Caminho Novo passava pela Zona
da Mata Mineira e, desta forma, permitiu maior circulação de pessoas pela
região, que, anteriormente, era formada de mata fechada, habitada por alguns
índios.
Em 1853, a localidade é elevada à
categoria de cidade e, em 1865, ganha o nome de cidade do Juiz de Fora.
O Juiz de Fora era um magistrado, do tempo colonial, nomeado pela Coroa Portuguesa, para atuar onde não havia Juiz de Direito. Este título “Juiz de Fora”, seria de origem portuguesa e remonta à época do rei D. Fernando. O magistrado era nomeado pela Coroa portuguesa para atuar onde não havia Juiz de Direito, e a designação "de fora" viria do latim "fórum".
Ainda na década de 1850, iniciou-se a construção da Estrada União e Indústria, por iniciativa de Mariano Procópio Ferreira Lage. Esta estrada foi construída com objetivos de encurtar a viagem entre a Corte e a Província de Minas. (Neste momento, Juiz de Fora recebeu a primeira leva de imigrantes alemães).
"Nem tanto colonial, mas sim, um tanto quanto européia..."
Juiz
de Fora, no século XIX, em estreita vinculação com o dinamismo do Rio de
Janeiro, não participou da cultura colonial mineira. Seu desenvolvimento
industrial, pautado pela modernização capitalista, trouxe para a cidade, além
de apitos das fábricas e da luz elétrica, o desejo de civilizar-se nos moldes
dos centros europeus. Seus teatros, cinemas e intensa atividade literária
refletiam a vontade de criar uma nova imagem para a cidade.
O Aeroporto da Zona da Mata denominado: Aeroporto Presidente Itamar Franco, mais conhecido como "Aerporto Regional", é a
principal opção de transporte aéreo para atendimento a Juiz de Fora e toda a
região. O empreendimento conta com infraestrutura moderna, amplo saguão para
passageiros e usuários, capacidade para 600 mil passageiros/ano, além da
segunda maior pista de Minas Gerais, com 2.525 metros.
Já o Aeroporto dentro da cidade de
Juiz de Fora, é o Francisco Álvares de Assis, mais conhecido como "Aeroporto da
Serrinha", é também a base de operações
do Aeroclube de Juiz de Fora.
O hino da cidade diz:
“Viva a Princesa de Minas,
Viva a bela Juiz de Fora,
Que caminha na vanguarda
Do progresso estrada a fora!
Os seu filho operosos
Asseguram-lhe o porvir,
Para vê-la grandiosa
Nunca têm mãos a medir...
Das cidades brasileiras
Sendo a mais industrial,
Na cultura e no trabalho
Não receia outra rival.”
Eu sou o Rodrigo Oliveira, Pastor
e Pedagogo em Juiz de Fora MG.
P.S. No próximo artigo vou abordar: “Os
Imigrantes de Juiz de Fora”.
Fontes pesquisadas:
https://pt.wikivoyage.org/wiki/Juiz_de_Fora
http://mauricioresgatandoopassado.blogspot.com/p/historia-de-juiz-de-fora.html
https://www.pjf.mg.gov.br/institucional/cidade/hino.php
https://pt.wikipedia.org/wiki/Aeroporto_de_Juiz_de_Fora
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