*Este artigo é a
transcrição de um sermão ministrado pelo Pastor Rodrigo Martins de Oliveira,
Professor no I.T.Q. Juiz de Fora MG.
“Por isso vos digo: Não
andeis cuidadosos da vossa vida pelo que haveis de comer ou beber, nem do vosso
corpo pelo que haveis de vestir; não é a vida mais que o alimento, e o corpo
mais que o vestido?” Mateus 6:25
A vida é maior que a
religião (correlacione com Jesus dizendo que o sábado foi estabelecido por causa do homem e
não o homem por causa do sábado).
Nossa busca por significado...
Não desperteis nem
perturbeis o amor, antes que ele o queira! Não deixe que o mito do amor ideal,
ou mesmo a falta de um grande amor estabeleça na sua vida uma angustia
existencial, pela qual você gaste suas energias para eliminá-la. Coragem!
“quero um amor maior, amor maior que eu” (J. Quest), esse amor nenhum homem
poderá lhe oferecer! É um amor que só é possível em Deus! É uma forma de
espiritualidade através de um amor transcendente.
A coisa mais importante para nos é sua graça. Esta é a conquista mais importante da vida:
aceitar a graça de Deus. É a última bênção oferecida na Palavra de Deus – Ap.
22. 21.
A graça de Deus mostra
a real condição do homem – o homem está morto, perdido, cego, servindo ao
interesses do diabo e em estado de ignorância – Ef. 2. 1 – 4.
Somente a graça de Deus
dá sentido á nossa existência. Sem a graça de Deus somos um barco, sem bússola,
durante uma noite escura (sem fim), perdido no meio do oceano – I Co. 15. 10 –
Paulo buscava sentido na prática fanática de sua religião, até que Cristo lhe
mostrou sua graça. Antes ele trabalhava para alcançar a graça de Deus, depois
passou a servir a Deus por estar cheio de graça e sentido para viver.
“E não vos embriagueis
com vinho, em que há contenda, mas enchei-vos do Espírito; Falando entre vós em
salmos, e hinos, e cânticos espirituais; cantando e salmodiando ao Senhor no
vosso coração; Dando sempre graças por tudo a nosso Deus e Pai, em nome de
nosso Senhor Jesus Cristo; Sujeitando-vos uns aos outros no temor de Deus.” Efésios
5:18-21
A graça de Deus explica
os nossos fracassos do passado, nos alegra no presente e nos mostra um futuro
glorioso – I Tm. 1. 13, 14.
Deus definitivamente
não cabe numa teologia, seja ela qual for, isso é fato e não pretendemos fazê-lo.
Mas sim ressaltar que só
existe vida cristã saudável a partir de uma teologia revelada e aprendida,
significando dizer que a existência só ganha vida a partir de um conhecimento
sólido do Seu autor.
Todo o sadio legado teológico atual partiu da sublime
revelação de Cristo ao coração de homens que estavam perdidos nos pressupostos
empíricos de uma teologia existencial, de maneira que, antes de virar conceitos
no papel, transformaram mentes e corações para não se conformarem com este
mundo. oração, leitura da palavra, aconselhamento e santidade só terá sentido
real desde que feitos fundamentados na revelação recebida e exaustivamente
aprendida, pois fora disto o que se tem é só religiosidade oca e vazia.
Teologia e
espiritualidade podem e devem caminhar de mãos dadas, como boas amigas.
Os discípulos que
caminhavam pela estrada de Emaús viveram a experiência do Cristo revelando-se
pela Palavra de Deus (Lucas 24:13,14). Caminhando com eles pela estrada, Jesus
não mostrou nada além da revelação na Escritura Sagrada a Seu respeito, sobre
tudo que Deus Pai havia estabelecido como decreto, para Si próprio, quando lhes
disse: “Ó néscios, e tardos de coração para crer tudo o que os profetas
disseram! Porventura não convinha que o Cristo padecesse estas coisas e
entrasse na sua glória? E, começando por Moisés, e por todos os profetas,
explicava-lhes o que dele se achava em todas as Escrituras” (Lucas 24:25-27).
Precisamos fazer com
que nossa teologia seja mais mística e que nos introduza na chama do Sagrado,
que arrebate nossos sentidos em amorosa e profunda contemplação do Ser Amante. Necessitamos
que a teologia torne a experiência com Deus (espiritualidade) algo possível e
concreto na vida daqueles que seguem o Caminho em adoração.
“Porque nele vivemos, e nos movemos, e existimos; como também alguns dos vossos poetas disseram: Pois somos também sua geração.” Atos 17:28
Quando lemos a Bíblia,
com o desejo sincero de conhecê-Lo ainda mais, o Espírito Santo nos concede a
mesma sensação que tiveram os discípulos ao receberem a revelação de Cristo: “E
disseram um para o outro: Porventura não ardia em nós o nosso coração quando,
pelo caminho, nos falava, e quando nos abria as Escrituras?" (Lucas 24:32).
A Infinitude de Deus é
experimentada por nós num contraponto à nossa finitude. Deus é percebido como
maior que o mundo no mundo. Senhor da história na história. Inominado no
nome. Indisponível na mediação criada à
nossa disposição. Eterno no tempo.
Como disse Karl Barth:
Deus não é simplesmente
uma unidade no mundo dos fenômenos; ele é infinito e soberano, “Totalmente
Outro”, e só pode ser conhecido quando nos fala. “Ele não pode ser explicado
como qualquer outro objeto pode ser, apenas podemos nos dirigir a Ele […] Por
esta razão, não cabe à teologia medi-lo em uma forma de pensamento direto ou
unilinear”. Não podemos falar a respeito de Deus. Apenas falamos a Deus. Deus fala ao homem como
a bomba explode na terra. Depois da explosão, tudo o que resta é uma cratera
abrasada no terreno, e essa cratera é a igreja.
“Ora, àquele que é
poderoso para fazer tudo muito mais abundantemente além daquilo que pedimos ou
pensamos, segundo o poder que em nós opera, A esse glória na igreja, por Jesus
Cristo, em todas as gerações, para todo o sempre. Amém.” Efésios 3:20,21
Lembre-se: Sua formação
definirá sua maneira de influenciar o mundo.
Estude Teologia!
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